Sanfoneiro Felipe Melo, da dupla Racyne e Rafael, é morto a facadas em Goiânia

O sanfoneiro Felipe Divino Mendonça de Melo, de 20 anos, foi morto a facadas em Goiânia na noite deste domingo (06). O músico, que trabalhava com a dupla sertaneja Racyne e Rafael, foi assassinado após intervir na briga entre um casal, em um bar no Setor Santo Hilário.

Após testemunhas localizarem o corpo e descreverem o suspeito, a polícia prendeu Jackson da Silva Guimarães, de 37 anos, que confessou o homicídio. Segundo o subtenente Paulo César de Castro, Felipe viu Jackson discutindo com a mulher e, mesmo não conhecendo o casal, resolveu interferir. “Houve uma confusão e ele acabou sendo ferido na barriga. Ele saiu do local a pé em busca de socorro, mas acabou não resistindo e morreu”, contou o subtenente, em entrevista ao site G1.

Felipe foi encontrado nesta segunda-feira (7), em uma calçada do Setor Recanto das Minas Gerais, cerca de dois quarteirões do local da briga. O corpo está no Instituto Médico Legal (IML) à espera da liberação.

Em luto, a dupla Racyne e Rafael publicou uma foto de Felipe com uma mensagem de pesar. Os cantores lamentam ter perdido “um membro importante e muito querido” e que a equipe “está de braços abertos para apoiar a família”.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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