Última atualização 02/04/2022 | 09:01
Quando se fala em artistas brasileiros que também fazem sucesso no exterior, é impossível não se lembrar de Anitta. Primeira brasileira a alcançar o topo das mais ouvidas do Spotify Global, a cantora vem cada vez mais pavimentando o seu sucesso em terras estrangeiras. Mas, afinal de contas, quais foram os passos que culminaram na sua ascensão meteórica?
O começo de Larissa
Larissa de Macedo Machado. Antes de ganhar projeção como Anitta, a jovem postulante a artista do Rio de Janeiro tinha planos diferentes. Fez um curso técnico de Administração e chegou a estagiar na Vale do Rio Doce, antes de decidir investir na carreira musical. Para seu nome artístico, pegou inspiração da série “Presença de Anita”.
No ano de 2010, Anitta deu os seus primeiros passos na música. O caminho inicial foi lento, na época com a produção da Furacão 2000, até que aos poucos o nome da cantora começou a decolar. Com o lançamento da canção “Meiga e Abusada”, Larissa passaria a consolidar a sua presença no ramo.
Inicialmente, o sucesso foi regional. Com as projeções das rádios e televisões, Anitta ganhou grande notoriedade nacional com “Show das Poderosas”. Dali para frente, a artista investiu pesado no funk, mas sempre tentando imprimir personalidade às próprias músicas. “Na Batida”, “Bang” e “Deixa Ele Sofrer” são alguns dos exemplos.
As crescentes aparições de Anitta no mercado renderam colaborações com outros famosos, como MC Guimê, Nego do Borel e Wesley Safadão. Foi então que a cantora percebeu que o mercado internacional também poderia abrir muitas portas, e foi aí que gravou faixas com Maluma, J Balvin, entre outros.
A ascensão meteórica
Depois dessa caminhada, Larissa de Macedo Machado não era mais uma postulante a artista do Rio de Janeiro. Ela era uma das principais representantes do funk e pop nacionais. Porém, não parou por aí. Começou a investir no reggaeton e até em rap e sertanejo. A grande variedade de gêneros musicais foi aumentando a proeminência da cantora.
As parcerias internacionais se tornaram comuns, mas Anitta jamais renegou as suas origens. Uma prova disso é “Vai Malandra”, cujo clipe se passa no Morro do Vidigal, na capital carioca. Mesmo quando gravou músicas mais voltadas para o exterior, a artista sempre fez questão de lembrar a todos de seu início, como em “Girl From Rio”.
A barreira linguística sendo quebrada, inclusive, foi um passo essencial para a ascensão meteórica de Anitta. Ela não cantava mais apenas em português. Espanhol e inglês se tornaram corriqueiros em seu vocabulário, conquistando um público não somente das terras tupiniquins.
Outra característica para lá de relevante é a identidade visual. Anitta nunca ficou parada. Os seus trajes já navegaram pelas mais diversas águas: vestidos coloridos e extravagantes, vestuário provocante e sensual, roupas marcantes em apresentações importantes… a paleta de cores da cantora está em constante mudança e evolução.
Isso auxilia no processo de disseminação da sua marca. Com uma alta capacidade de interpretar outras personas, Anitta consegue angariar fãs de diferentes segmentos artísticos. Não à toa, isso rendeu convites para eventos como o Met Gala, uma gala anual de angariação de fundos para o benefício do Metropolitan Museum of Art em Nova York.
O céu é o limite para Anitta
Nesta quarta-feira (30), Anitta completou 29 anos de idade. Isso significa que a sua carreira ainda tem muito a reservar, mesmo ela já tendo chegado em lugares inéditos para uma brasileira.
Recentemente, no Lollapalooza, em São Paulo, a cantora performou sua canção “Boys Don’t Cry” ao lado da norte-americana Miley Cyrus, obtendo uma considerável vitrine. Antes disso, Anitta participou do programa de TV de Jimmy Fallon, um dos principais talk shows dos Estados Unidos.
Sem dúvida alguma, o céu é o limite para Larissa. A principal representante da nossa música no exterior, em tempos atuais, deve continuar fazendo história nos próximos anos.