Cufa e Hemocentro fazem parceria para coleta de sangue no mês de abril

O déficit do banco de sangue de Goiás é preocupante e chega a 26%. Com isso, a Central Única das Favelas em Goiás (CUFA), em parceria com o Hemocentro, lançou a campanha “Cufa Sangue Bom”. A iniciativa deve acontecer durante todo o mês de abril.

Ao todo serão quatro pontos de coleta, distribuídos entre Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goianira e Senador Canedo. A campanha também vai contar com a presença do ônibus do Hemocentro.

De acordo com o presidente da Cufa em Goiás, Breno Cardoso, o objetivo da ação é contribuir com os bancos de sangue, que “vem sofrido uma queda desde o início da pandemia de covid-19”. Além disso, Cardoso acredita que seja uma forma da favela contribuir com a sociedade.

“A Cufa sangue bom é uma maneira da gente mobilizar por algo justo, bom e relevante para contribuir com a saúde da população”, disse o presidente da Cufa em Goiás.

O projeto acontece em 26 estados brasileiros. Para doar basta se inscrever no site da CUFA-GO.

Datas e pontos de coleta confirmados

– 02/04 – Goiânia
Buena Vista – Rua João Amorelli – Posto de Saúde da Família

– 16/04 – Senador Canedo
Nova Goiânia – Avenida Dom Emanuel – Delegacia da Mulher (Pavilhão 2)

– 23/04 – Goianira
Cora Coralina – Viela 1, 12

– 30/04 – Aparecida de Goiânia
Cidade Livre – Avenida Independência – Associação de Moradores da Cidade Livre

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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