Partido Novo lança pré-candidatura de Luiz Felipe d’Ávila a presidente

O partido Novo lançou, neste sábado (2), a pré-candidatura de Luiz Felipe d’Avila para presidente da República nas eleições de outubro. A apresentação aconteceu durante o 6º Encontro Nacional, na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomercio), em São Paulo.

Em entrevista coletiva à imprensa, Luiz Felipe d”Avila disse que pretende pacificar o país e que se considera a terceira via nas eleições deste ano. “O Brasil precisa de um presidente capaz de pacificar o Brasil e a nossa campanha não é aumentar a polarização ou disputar a polarização. É pacificar o país. As pessoas entenderam que o radicalismo político piorou a vida delas, aumentou a pobreza, o desemprego, caiu a renda, a inflação voltou e a pobreza aumentou”, afirmou.

A abertura econômica está entre as principais propostas do candidato. “O Brasil precisa de um presidente capaz de vencer esse populismo que nos deixou com estagnação econômica há 20 anos, recorde de desemprego, aumento da miséria. A abertura econômica do Brasil é fundamental. Nenhum país do mundo ficou rico mantendo a sua economia fechada”, destacou.

Felipe d’Avila citou ainda a necessidade de “conciliação” do agronegócio com o meio ambiente, a descentralização do poder e o empoderamento do cidadão por meio da digitalização do governo.

Sem coligações

A princípio o partido não vai fazer coligações para disputar o Executivo. “O Novo pretende sempre buscar apoio com partidos que trabalham para esse projeto da agenda modernizadora do país. Agora, o mais importante é que tenhamos um presidente capaz de pacificar o país e que não vai abrir mão dessa agenda reformista que o Brasil precisa, de abertura econômica principalmente, de uma política ambiental para atrair investimento para o Brasil e possibilitar que o agronegócio continue exportando, para que o Brasil não perca mais competitividade no setor que hoje ele é o mais competitivo”.

Perfil

Felipe d’Avila, 58 anos, nascido em São Paulo, é cientista político, mestre em administração pública pela Universidade de Harvard. Fundou, em 2008, o Centro de Liderança Pública, uma organização sem fins lucrativos dedicada à formação de líderes políticos. É escritor e tem 10 títulos publicados, sendo 10 Mandamentos: do país que somos para o Brasil que queremos a sua obra mais recente. Essa é a primeira vez em que ele se candidata ao cargo de presidente da República. O vice-presidente não foi definido ainda.

Candidatos a governadores

O partido apresentou também como pré-candidatos a governador Romeu Zema (MG), Vinicius Poit (SP), Paulo Ganime (RJ), Odair Tramontin (SC) e Aridelmo Teixeira (ES), além de pré-candidatos ao Senado, como Paulo Roque (DF).

O partido ainda está em fase de conclusão do processo seletivo para os governos de Goiás e do Rio Grande do Sul. Segundo o partido, a legenda tem fechado nominatas completas nos principais estados e pretende dobrar a sua bancada na Câmara dos Deputados e triplicar suas bancadas estaduais.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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