Saiba como verificar se o seu nome está ‘sujo’ e como regularizar

Ser impedido de fazer compras a prazo, empréstimos em bancos ou ter um cartão de crédito negado são algumas da consequências para quem está com o CPF negativado.

Mas muitas pessoas não sabe que o documento está ”sujo” e se surpreendem ao terem um recurso negado no banco. Para saber se o seu nome está nesta condição, é necessário consultar o cadastro de empresas especializadas neste serviço. Os dados são repassados por empresas que contratam a consultoria, formando um banco de dados.

A gerente da Serasa, uma das empresas que prestam este tipo de serviço, Aline Maciel contou que as empresas fazem análise no histórico de dívidas do consumidor nos últimos cinco anos.

”Quanto mais dívidas ele tiver no histórico, pior pagador ele é classificado e menos crédito no mercado vai conseguir”, explica.

Enquanto as empresas que contratam esse serviço podem consultar qualquer CPF, o consumidor pode chegar nas plataformas disponíveis a sua situação. Para saber se está negativado, é necessário realizar um registro informando o nome completo e data de nascimento, que irá gerar um login e senha.

Gratuitamente, além da Serasa, existe a condição de acessar o crédito no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que é administrado pela Boa Vista. No SPC Brasil, o serviço é pago.

Ao acessar a plataforma, o consumidor fica sabendo se é considerado um bom ou mau pagador, além disso pode negociar suas dívidas com a intermediação da empresa de consulta de crédito. As dívidas podem ser consultadas, liquidadas ou parceladas. A Serasa, por exemplo, tem 65 milhões de CPFs cadastrados como inadimplentes, o que soma mais de 200 milhões de dívidas.

No cadastro, por exemplo, o consumidor tendo restrição de crédito, pode consultar as dívidas e negociá-las.

A gerente ainda alerta para os riscos de fraude, como envios de falsos boletos para negociação de dívidas.

“Os fraudadores acionam as pessoas pelo WhatsApp, dão uma condição super baixa, e as pessoas que já estão devendo acabam pagando esses boletos fraudulentos. O consumidor deve olhar o boleto para ter certeza que ele é verdadeiro”, destaca.

Ela ainda que sejam procurados plataformas ou empresas onde se contraiu a dívida para confirma a oferta de negociação.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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