Depois do fim do casamento de Anna Faris e Chris Pratt, mais uma parceria se encerra no mundo do entretenimento. A Disney anunciou que abandonará o catálogo da Netflix para a criação de seu próprio serviço de streaming nos Estados Unidos, previsto para sair em 2019.
Em um comunicado, a Disney informou que a decisão é uma “guinada estratégica” e que já tem planos de produzir conteúdos para seu próprio serviço de streaming em 2018. A ideia é que a plataforma esteja pronta com o quarto filme da franquia “Toy Story”, a continuação de “Frozen” e com uma nova versão de “Rei Leão”, todos com estreia prevista em dois anos.
A novidade atingiu em cheio as ações da Netflix e o custo para a empresa foi bem alto, superando os US$ 2 bilhões em menos de 24 horas.
Heróis em cheque
Ao entrar na briga pelo mercado de vídeo sob demanda, a Disney deixou muitos fãs preocupados em relação às séries como Defensores, uma parceria entre a Marvel e a Netflix, com estreia marcada para 18 de Agosto. A Disney é dona da Marvel Studios, da Lucasfilm e da Pixar, mas os executivos da companhia garantiram que estas séries (Demolidor, Luke Cage, Jessica Jones e afins) permanecerão no catálogo mesmo após 2019.
Já a Netflix comunicou que os acordos com a Disney “fora dos EUA permanecerão exatamente como são” e que a decisão da empresa “não há impacto sobre filmes negociados em acordos separados nos mercados internacionais”.
Segundo um porta-voz da empresa, a decisão da Disney é relativa apenas aos filmes cinematográficos. No Brasil, a Netflix tem os filmes “Pocahontas”, “Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra”, “Toy Story 3” e “A Princesa e o Sapo”
Ademais, em termos das produções cinematográficas, tanto a Disney quanto a própria Netflix ainda estão chegando a um acordo sobre como ficará a situação das produções da Lucasfilm (‘Star Wars’ e ‘Indiana Jones’) e da Marvel Studios.