Gerente de unidade de saúde é preso em Anápolis acusado de crimes sexuais

Foto mostra ex-gerente de UBS de Anápolis, acusado de abuso sexual, que acaba de ser solto após quatro meses de prisão

Agentes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis cumpriram mandado de prisão contra Ramão Teixeira Gauro, 50 anos. Ele é gerente de uma unidade de saúde em Anápolis e foi acusado por duas mulheres de crimes sexuais, como estupro e importunação.

A delegada da Mulher em Anápolis, Isabella Joy disse que por meio da Operação Resguardo, o homem foi preso na manhã desta terça-feira (5) em seu local de trabalho. Ele não resistiu a prisão e está, neste momento, na delegacia prestando esclarecimentos.

“Na semana passada duas vítimas foram até a delegacia denunciar a importunação. Disse que ele tentou agarrá-la, passou a mão em seus seios e orgão sexual. A outra mulher que já denunciou disse que foi vítima de estupro. As duas trabalhavam na unidade de saúde”, lamentou a delegada.

Isabella Joy disse que o homem já tinha passagem na polícia por crimes sexuais cometidos no Mato Grosso do Sul em 2015. Segundo a policial, à época ele não foi preso e o processo arquivado por falta de provas.

Com a prisão e a divulgação de fotos do autor dos crimes a delegada espera que novas vítimas procurem a delegacia para fazer suas denuncias.

“Tivemos a informação que existem mais vítimas sem coragem de buscar a polícia. Com base na lei de abuso de autoridade o Judiciário nos autorizou a divulgar a foto do homem para ajudar nas investigações”, explicou a delegada.

A Polícia Civil também cumpriu mandados de busca e apreensão de aparelhos eletrônicos do autor que serão periciados durante o inquérito.

*Com informações do radialista Marcelo Santos – Rádio Manchester
Vídeos e fotos: Divulgação Polícia Civil

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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