Parkinson: genética não determina a doença, explica neurocirurgião

No Brasil, cerca de 200 mil pessoas têm Parkinson. A doença é mais comum a partir dos 50 anos de idade, mas pode surgir em pessoas mais jovens. Em Goiânia, a Associação Parkinson Goiás (Aspark GO) reúne cerca de 110 associados, entre parkissonianos, familiares e amigos, de várias cidades, como Caldas Novas, Posse e Rio Verde. Na data de 4 de abril é celebrado o Dia Nacional do Parkinsoniano. Já 11 de abril, é lembrado como o Dia Mundial da Conscientização sobre Parkinson.

A fundadora e presidente da Aspark GO, Therezinha de Melo Santos (na foto), tem 69 anos. Em 2016, recebeu o diagnóstico, mas, mesmo antes, já desconfiava que estaria com a doença. “Começou com a lentidão dos movimentos. Minhas colegas de trabalho diziam que eu estava muito devagar, quando íamos jantar juntas, por exemplo. Depois de quase dois anos, começou o tremor na mão direita e no lábio inferior. Isso me assustou, pensei que pudesse ser Parkinson. Fui ao médico e ele confirmou.

Therezinha foi a primeira da família a ter a doença. O que não é algo raro, segundo o neurocirurgião, Osvaldo Vilela Filho.

“Na verdade, não sabemos a causa do Parkinson. Uma parcela pequena dos casos tem tendência genética, mas esses casos são exceção. Na maioria dos pacientes o problema não tem causa conhecida”, explica o especialista, que também é professor da Universidade Federal de Goiás (UFG).

O diagnóstico da doença é clínico, feito pelo médico, e não existe um exame que conclua se o paciente tem ou não Parkinson. São três sintomas principais: tremor, rigidez nos punhos, cotovelos e joelhos, por exemplo, e ainda lentidão de movimentos. Para definir o diagnóstico, não é necessário que o paciente tenha os três sinais da doença. Segundo o neurocirurgião, não é possível evitar ou prevenir o Parkinson.

O tratamento é feito com medicamentos, sendo que o mais eficiente, hoje, é o que ao chegar ao cérebro, é convertido em dopamina. A ausência deste neurotransmissor, na área chamada substância negra do cérebro, é o que prejudica os movimentos do paciente. Além das drogas, o tratamento envolve equipe multiprofissional. “Fisioterapia e fonoaudiologia são fundamentais. A atividade física é muito boa para ter melhores respostas no tratamento. Temos também alternativa de tratamento cirúrgico para ser somado ao resto. A cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda controla bem o tremor em 90% dos casos, a rigidez em 85% e a lentidão em cerca de 70% dos pacientes”, explica o médico.

Therezinha não fez cirurgia, mas toma medicamentos, faz fisioterapia, fono, hidroginástica, pilates e ainda participa de grupo de musicoterapia na Associação. Ela conta que gosta de ver o lado bom de tudo, inclusive na doença de Parkinson. “Me formei em Serviço Social e sempre me preocupei com as pessoas, mas queria fazer mais. Então, a doença não aconteceu por acaso. Criei a Aspark GO, para apoiar as pessoas, dez meses depois de receber o diagnóstico”, explica. No próximo dia 10, a Aspark promove encontro, no Parque Bernardo Élis, setor Celina Park. Acesse as redes sociais da associação para conferir detalhes.

A Fundação conta com profissionais voluntários, como fonoaudiólogos. (Imagem: Arquivo Aspak GO)

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Natal do Bem amplia acesso com nova entrada pela BR-153

O acesso via BR-153 é novidade na edição do Natal do Bem 2024, em Goiânia. Este ano, o evento conta com seis áreas de estacionamento, sendo duas próximo à rodovia federal. Ao todo, são 12 mil vagas rotativas e gratuitas disponíveis para os visitantes.

Para chegar ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) pela BR-153, é necessário seguir pela marginal no primeiro ponto de acesso – próximo à Universidade Paulista (Unip), virar à direita na Rua Recife/Araxá, fazer o retorno, virar à direita na Alameda Barbacena e, por fim, virar à esquerda na Rua 106.

Para quem preferir outro percurso, pode fazer o trajeto pela GO-020, virar à direita na Avenida Doutor José Hermano e seguir até os pontos de estacionamentos próximos ao CCON. Há equipes técnicas em todos os locais para orientar os visitantes.

Em todos os acessos (vias BR-153 e GO-020), há também pontos de embarque e desembarque para usuários de transporte por aplicativos.

Para os usuários do transporte coletivo, o Natal do Bem conta, este ano, com duas linhas exclusivas e gratuitas: uma com ponto de embarque e desembarque no Deck Sul 1 do Flamboyant Shopping, e outra com ponto em frente ao Museu Zoroastro, na Praça Cívica.

As linhas funcionam de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) também opera duas linhas regulares que atendem o itinerário até o local do evento: a 990, com parada no Terminal Praça da Bíblia, e a 991, no Terminal Isidória.

O Natal do Bem é uma iniciativa do governo estadual, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e conta com entrada, estacionamentos e mais de 300 atrações culturais gratuitas.

O complexo natalino possui mais de 30 mil metros quadrados, quase três milhões de pontos de luz e uma Árvore de Natal de 40 metros de altura. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas visitem o evento, que segue até 5 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas.

O evento conta com os patrocínios da Saneago, Flamboyant Shopping, Flamboyant Urbanismo, O Boticário, Sicoob, Sistema OCB, Equatorial e Mobi Transporte.

Mapa dos acessos ao Natal do Bem:

 

 

 

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