Índice de emprego apresenta saldo positivo e sobe pelo 4º mês seguido

O Brasil abriu 35.900 vagas de emprego formal em julho, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 9, pelo Ministério do Trabalho. O resultado decorre de 1.167.770 admissões e 1.131.870 demissões.

O número apresentado pelo Ministério superou a mediana das estimativas positiva de 5,5 mil postos, apurada pela pesquisa do Projeções Broadcast, e também foi maior que o intervalo das expectativas coletadas pela pesquisa que iam do fechamento de 25 mil vagas à criação de 30 mil postos. Em junho, 9.821 vagas foram abertas.

O Ministério do Trabalho ainda não divulgou os dados acumulados dos sete meses de 2017, nem o dado acumulado nos últimos 12 meses.

O resultado mensal foi puxado pela indústria de transformação, que gerou 12.594 postos formais em julho. Outros segmentos com resultado positivo foram comércio (10.156 vagas abertas), serviços (7.714), agropecuária (7.055) e construção civil (724 novos empregos).

Por outro lado, os serviços industriais de utilidade pública lideraram o grupo com fechamento de postos: 1.125 empregos encerrados no mês. Em seguida, estão administração pública (-994) e extrativa mineral (-224).

As informações são do Estadão

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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