Padre Fábio de Melo revela luta contra síndrome do pânico

O Padre Fábio de Melo revelou, nesta terça-feira (08), estar enfrentando a síndrome do pânico, transtorno que provoca crises de ansiedade e medo. Em entrevista à Rádio Globo, o padre afirmou não ter motivos para esconder o problema e declarou seguir normalmente com a rotina: “Não tenho medo da minha humanidade”.

Na entrevista, Fábio de Melo declarou que está vivendo um período muito difícil de sua vida, mas que mantém a disposição. “Não me sinto vítima, não gosto desse ‘ai, coitadinho dele, está cansado’. Não. Quero continuar a minha vida, fazer o que eu faço”, completou.

Padre Fábio atribuiu a síndrome às suas funções religiosas, o que ele acredita provocar um desgaste emocional natural. “Eu sei que eu sou afetivamente exigido o tempo todo. Faz parte do meu trabalho, eu sei, as pessoas, quando elas se aproximam de mim, elas chegam muito afetuosas, muito cheias de histórias, e é claro que é um desgaste natural”, afirmou.

Redes Sociais

Fenômeno nas redes sociais, Padre Fábio de Melo é conhecido pelo bom humor e opinião ácida em suas publicações.

Ao definir a internet como “aliada do diabo”, aos risos, ele conta que as redes sociais não proporcionaram apenas bons momentos. “Dá medo demais. Porque a internet é uma casa de vidro em que você escolhe viver, com todos os riscos e com todas as possibilidades também. A internet é perigosa demais. Eu já fui muito crucificado”, acrescenta.

“Tem assuntos sagrados que eu sei que não posso brincar mais”, declarou. Quando questionado se esses assuntos se tratavam de religião, ele responde: “Acho a galera do futebol pior”, se referindo ao episódio em que brincou com os times Atlético Mineiro e Cruzeiro e foi amplamente xingado por internautas.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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