Lucas Calil assume secretaria no Estado

O deputado estadual Lucas Calil (PSL), que foi convidado pelo governador Marconi Perillo (PSDB) a comandar uma secretaria extraordinária, explicou durante o inicio dos trabalhos da Assembleia Legislativa hoje (15) porque resolveu deixar uma cadeira na Casa para integrar a equipe do executivo. A pasta assumida por Calil deve ter foco na juventude e no esporte.

“Vejo isso com muito otimismo, eu que já trabalhei com o governador quando ele era senador, tenho uma ligação com ele que facilita as coisas e com o mesmo entusiasmo, mesmo ousadia que tive aqui na Assembleia Legislativa pretendo levar ao executivo estadual”, comentou.

Segundo ele, alguns pontos ainda estão sendo discutidos, como o nome da secretaria, mas reafirmou que são apenas “questões pontuais”. “As questões políticas, que são as mais difíceis, já estão todas resolvidas”.

A ida de Lucas Calil para o executivo já era esperada para poder viabilizar a volta de Santana Gomes à Assembleia. Ele havia perdido o cargo no ano passado após recontagem de votos determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que concluiu que a vaga era de Jefferson Rodrigues (PRB)

O deputado disse estar feliz pelo fato de sua cadeira continuar sendo ocupada pelo PSL. “Eu como presidente do PSL me sinto muito a vontade, porque a vaga deixada por mim ainda vai ser do PSL através do deputado Santana Gomes”. Apesar das especulações, ele disse que sua ida ao governo faz parte de um “desejo antigo” de Marconi e dele para assumir alguma pasta no governo.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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