Mulher se passa pela primeira-dama Gracinha Caiado e aplica golpes em fazendeiros

Uma mulher de 51 anos foi presa por se passar pela primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado, para aplicar golpes. De acordo com a Polícia Civil (PC), ela praticava o crime havia 7 anos, mas se passava pela esposa do governador Ronaldo Caiado havia quase 3 anos. As vítimas eram fazendeiros de Goiás e do Mato Grosso. A estelionatária foi detida nesta terça-feira (5), na cidade de Catanduva (SP), com apoio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) da PC.

Segundo os policiais, a mulher oferecia o suplemento animal “Ourophos” por um preço muito superior ao do mercado. Para convencer as vítimas a adquirir o produto, ela afirmava que a quantia obtida com a venda seria utilizada em projetos sociais do governo de Goiás. Os fazendeiros, mesmo sabendo que o valor estava acima do mercado, compravam o suplemento pensando em ajudar instituições beneficentes.

Busca na casa da suspeita. / Foto divulgação PC-GO

Apesar de cometer o crime há 7 anos, esta é a primeira vez em que a mulher é presa. Durante busca no imóvel em que ela morava, em Catanduva, os investigadores encontraram uma lista com incontáveis nomes de vítimas. Em interrogatório, ela confessou o crime.

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Jovem de SP é encontrada em Goiás após fugir para encontrar namorado virtual

Uma jovem de São Paulo foi encontrada nesta terça-feira, 17, em Aparecida de Goiânia após fugir de casa para se encontrar com um namorado virtual que conheceu em um jogo online. Segundo a Polícia Militar de São Paulo, a garota viajou de ônibus de Marília, no interior de São Paulo, no último sábado, 14, e desembarcou no munícipio para encontra o namorado.

Após o desaparecimento, a família da jovem denunciou o caso para a PM de São Paulo e autoridades realizaram buscas pela adolescente no município. A corporação, então, entrou em contato com a polícia de Goiás para auxílio na procura.

Diligências do Comando de Policiamento Regional Metropolitano (CRPM) encontraram a jovem no setor Cidade Vera Cruz. No local, a adolescente conversou com familiares e, ao ser questionada sobre o último contato com a família, contou que se despediu dos parentes e que não planejava retornar o contato por um longo período. “Eu falei que iria ficar um mês sem falar com eles”, afirmou.

A jovem e outros envolvidos no caso foram conduzidos pela Polícia Civil de Goiás até a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depai), onde prestaram depoimentos.

A adolescente será encaminhada de volta para São Paulo e será acompanhada pelo Conselho Tutelar, além de serviços de proteção à infância e juventude.

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