Com brasileiros a bordo, avião de pequeno porte desaparece na Argentina

Atualização às 11h40

Veículos de impressa da Argentina informaram, nesta quarta-feira (6), que um avião de pequeno porte com três brasileiros desapareceu no espaço aéreo do país. O último registro de comunicação teria ocorrido ás 17h, nas proximidades da vila da Bahía Bustamante, na província de Chubut, na patagônia argentina.

A aeronave pertence ao empresário brasileiro da construção civil de Florianópolis, Antônio Carlos Castro Ramos. Segundo familiares, ele estava na aeronave junto com outros dois amigos,  advogado Mário Pinho e o médico Gian Carlos Nercolini, quando não foi mais localizado.

O jornal Clárin informou que fortes tempestades e rajadas de vento atingiram a área onde o avião realizou sua última comunicação. Autoridades locais evitam neste momento relacionar as condições climáticas e a perda de contato com a aeronave.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o tipo de avião utilizado não era autorizado a voar por instrumento, apenas visual.

Segundo o diretor da Defesa Civil de Chubut, José Mazzeri, a aeronave desapareceu em uma área entre o mar e a costa. Por isso, as buscas serão feitas em solo e na água.

Aeronave foi alertada sobre más condições

O presidente do Aeroclube Lago Argentino, Freddy Vergnole, confirmou que os brasileiros a bordo foram avisados sobre as más condições do tempo antes de decolarem da cidade de El Calafate. Segundo ele, o avião decolou junto com outros dois, por volta das 10 horas da manhã.

”As condições do tempo de Comodoro para frente não eram muito boas, eles fizeram uma parada alternativa em Puerto Deseado, mas decidiram continuar a viagem. O pessoal da ANAC em Comodoro tinha avisado que as condições meteorológicas não eram boas para continuar. Não era conveniente, mas aparentemente decidiram partir” disse Vergnole.

O presidente acredita que o trio tenha enfrentado uma formação de gelo durante a viagem e que o avião continha sistema de proteção anti-gelo. ”Aparentemente eles carregavam muitas formações de gelo nas asas, o que produz um que não permite que você voe.” ressaltou Vergnole.

As buscas continuam nesta quinta-feira (7) e ainda confirmaram nome dos passageiros.

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Igreja registra mancha de sangue em estátua de santa

A Diocese de Itumbiara, em Goiás, está investigando uma suposta mancha de sangue aparecida em uma imagem de Santa Rita de Cássia. O incidente ocorreu em maio deste ano, durante a festa da padroeira no povoado de Estulânia. Os fiéis notaram uma mancha vermelha semelhante a sangue na testa da imagem, exatamente no local de um ferimento que a santa é frequentemente representada.

A igreja iniciou uma investigação para apurar as causas da mancha. As hipóteses incluem um fenômeno natural, interferência humana ou, por última hipótese, um milagre. A Diocese enviou amostras do líquido para laboratórios de DNA, em Itumbiara e Uberlândia (MG).

“A mancha ficou muito rala e quase não dava para fazer o segundo exame. Ela pode ser uma área contaminada pelo toque humano. Depois, há as hipóteses levantadas: pode ser sangue colocado lá ou contaminado pelo DNA humano”, afirmou o bispo Dom José Aparecido.

O religioso também explicou que, recentemente, os primeiros testes tiveram os resultados entregues, mas ainda faltam resultados complementares e a realização de novos testes. Depois, o bispo comunicará o caso a representares do papa Francisco no Brasil. Além disso, pessoas que presenciaram o líquido também serão ouvidas.

A comunidade local está ansiosa para saber o resultado da investigação, que pode esclarecer se o ocorrido é um evento sobrenatural ou algo mais explicável. Enquanto isso, a imagem continua a ser objeto de devoção e curiosidade.

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