Temer e sua equipe econômica decidiram, durante reunião para revisar a meta fiscal, que o reajuste dos servidores será congelado pelo período de um ano. As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Desta forma, o reajuste que sairia já no ano que vem, fica para janeiro de 2019. Com isso, o Governo pretende atingir o resultado em relação ao rombo deste ano que subirá de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões. A economia prevista do congelamento, segundo a equipe econômica do presidente, é de 11 bilhões ao ano.
Além do congelamento do reajuste, o funcionalismo público terá outras baixas. Temer também deve limitar os salários iniciais dos servidores em R$ 5 mil.
A equipe econômica justificou a medida afirmando que, atualmente, há carreiras em que o funcionário ingressa no serviço público ganhando quase R$ 20 mil, o que faz com que ele atinja o teto muito cedo.
Além disso, o governo quer cortar vários auxílios da categoria. Vai limitar o prazo para recebimento do auxílio-moradia a fim de economizar R$ 35 milhões; reduzir gasto com ajuda de custo para obter mais R$ 49 milhões, além do corte no pagamento do auxílio-reclusão, outros R$ 600 milhões. A equipe econômica recomendou, ainda, o fim do auxílio funeral, mas a proposta acabou sendo vetada.