Carlos Araújo, ex-deputado e ex-marido de Dilma, morre no RS

Carlos Araújo, ex-marido da ex-presidente Dilma Rousseff, morreu na madrugada deste sábado (12) aos 79 anos de idade, em Porto Alegre.

O ex-deputado estadual do PDT, partido que ajudou a formar, estava internado desde o dia 25 de julho no Hospital São Francisco, Santa Casa de Misericórdia. No último dia 28, sua assessoria informou que ele havia deixado a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Seu quadro era considerado estável. O ex-esposo da petista sofria de cirrose medicamentosa. No entanto, as causas da morte não foram divulgadas.

Carlos Franklin Paixão Araújo era advogado trabalhista. Ele conheceu Dilma em 1969, com quem se casou e chegou a ser preso e torturado. Em 1976, nasceu a primeira filha do casal, Ana Paula.

O relacionamento com a ex-mandatária durou mais de 20 anos.

Dilma Rousseff está no Rio de Janeiro e deve chegar a Porto Alegre ainda nesta manhã. A ex-chefe de Estado ainda não se manifestou.

As informações são da agência ANSA

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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