Depois do viagra, Kajuru e Elias Vaz investigam compra de próteses penianas por parte do Exército

Depois de questionar os processos de compra de 35 mil comprimidos de Viagra, com valores 143%  acima do mercado, para as Forças Armadas, o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), agora com apoio do senador José Kajuru (Podemos-GO), identificaram que o Ministério da Defesa também aprovou a compra de 60 próteses penianas destinadas à unidades do Exercito.

O valor para a aquisição das próteses chama atenção, quase R$ 3,5 milhões. De acordo com o Painel de Preços do Portal da Transparência do Governo Federal, foram feitos três pregões eletrônicos no ano passado para comprar as próteses que tem tamanhos diferentes, entre 10 e 25 centímetros.

Elias Vaz e Jorge Kajuru se comprometeram em levar o caso ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal (MPF).

“O questionamento que fazemos é: por que o governo Bolsonaro está gastando dinheiro público para pagar essas próteses? O povo brasileiro sofre para conseguir medicamentos nas unidades de saúde e um grupo é atendido com próteses caríssimas, de R$50 mil a R$60 mil a unidade”, ressaltou Elias Vaz.

Até o momento, o Ministério da Defesa ainda não se pronunciou sobre a compra das próteses penianas. A informação é que o Exército tem autonomia para usar os recursos de acordo com a conveniência da instituição.

Elias Vaz disse que a justificativa das Forças Armadas para a compra do Viagra também não convenceu. Isso porque de acordo com a dosagem do medicamento que foi adquirido não é indicado para tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar, servido apenas para tratar disfunção erétil.

“Não vamos cair nessa conversa fiada do governo Bolsonaro”, garantiu o deputado federal.

 

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Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

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