Preço da Gasolina pode variar 20,42% em postos de Goiânia

O Procon Goiás divulgou nesta segunda-feira (14) uma pesquisa parcial referente a variação dos preços dos combustíveis na capital. Entre os dias 8 e 10 de Agosto, fiscais e pesquisadores do órgão visitaram 104 estabelecimentos em diferentes regiões de Goiânia.

Segundo a pesquisa, o valor do litro da gasolina pode variar até 20,42% nos postos de gasolina da capital. O menor preço encontrado para o combustível foi de R$ 3,57 e o maior de R$ 4,299. A maior diferença encontrada pelos fiscais foi a do etanol, com 26,59% – vendido entre R$ 2,369 e R$ 2,999.

O objetivo da pesquisa é facilitar a busca da melhor oferta de acordo com a residência ou trabalho do consumidor. O estudo também avalia a ocorrência de concentração de preços, retirando a possibilidade de opção de escolha do consumidor.

A primeira das três regiões percorridas engloba o Setor Central, Campinas, Aeroporto, Rodoviário, Setor dos Funcionários e Cidade Jardim. Já a segunda região compreende os setores Pedro Ludovico, Sul, Marista e Jardim Goiás. A terceira equipe visitou a região que dos setores Oeste, Nova Suíça, Setor Bueno e Coimbra.

Repasse

Com o aumento na tributação do PIS e do Cofins sobre os combustíveis anunciado pelo Governo Federal, em vigor no dia 21 de julho, os preços dos combustíveis surpreenderam os consumidores.

Conforme o Procon Goiás, ainda que vigore a liberdade de preços e impere a livre iniciativa no segmento de combustíveis, os direitos dos consumidores devem ser respeitados e todo e qualquer possível abuso deve ser combatido. Por isso, caso o órgão identifique indícios de abusos de preços em que o direito do consumidor esteja prejudicado, será aberto um Processo Administrativo de Investigação Preliminar para identificar possíveis práticas abusivas.

De acordo com a Lei, a elevação do preço de produtos ou serviços sem justa causa configura prática abusiva.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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