Ex-senador boliviano tem registro para pilotar avião que caiu, diz Anac

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que o ex-senador boliviano Roger Pinto Molina tem autorização para pilotar a aeronave de prefixo PU-MON, que caiu no último sábado (12) em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. O órgão ressaltou que o veículo é de categoria experimental, portanto não permite voos em áreas muito povoadas, acrobacias ou lançamento de paraquedistas.

O político vive exilado no Brasil desde 2012 e é sogro o piloto de avião que caiu com a equipe da Chapecoense em 2016.

O ex-senador, que estava sozinho na aeronave, foi socorrido após ficar preso às ferragens e levado de helicóptero para o Hospital de Base em Brasília. Ele deu entrada na unidade de saúde em estado grave, politraumatismo e traumatismo cranioencefálico. Ainda de acordo com o hospital, no domingo (13) Pinto Molina ainda apresentava quadro grave e sua “condição instável” não permitia uma transferência para o Hospital das Forças Armadas (HFA).

A assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB) informou, por meio de nota, que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apura se foram realizadas manobras indevidas ou se houve alguma falha mecânica na aeronave. Ainda segundo o órgão, não há previsão da conclusão do Relatório Final, que deve apontar quais foram os fatores que contribuíram para o acidente.

Ainda conforme a FAB, uma equipe do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa VI) foi ao local da queda no domingo para colher informações. O motor da aeronave foi levado para ser periciado em Brasília. Neste primeiro momento, foi feito o registro fotográfico da queda. Os peritos também recolheram documentos e ouviram algumas testemunhas.

A Polícia Civil de Luziânia também investiga o caso. Segundo o delegado regional, Rodrigo Mendes, testemunhas devem ser ouvidas nesta semana, mas a apuração depende, em grande parte, dos laudos da Polícia Técnico Científica e do Cenipa.

De acordo como Aeroclube de Luziânia, o piloto havia pousado no local apenas para abastecer. Ainda não há informações sobre o plano de voo.

As informações são do Portal G1 local

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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