Diante do Red Bull Bragantino, Atlético-GO busca primeira vitória na Série A

Treino do Atlético-GO antes do Bragantino

Na 1ª rodada do Brasileirão Série A de 2022, o Atlético-GO empatou em 1×1 com o Flamengo. O Red Bull Bragantino, por sua vez, ficou no 2×2 perante o Juventude. Agora, os dois times se encontram em busca da primeira vitória no Campeonato Brasileiro. Neste domingo (17), a partir das 18h, o Dragão visita o Massa Bruta no Estádio Nabi Abi Chedid, pela 2ª rodada do torneio nacional.

Como chegam Atlético-GO e Bragantino

O Atlético-GO vive uma grande fase na temporada. Atual campeão estadual, líder de seu grupo na Sul-Americana e com grandes expectativas para a Série A, o Dragão terá o seu primeiro compromisso como visitante no Brasileiro.

Em paralelo, o Red Bull Bragantino também está em alta. Os paulistas estão empatados na ponta com o Estudiantes, da Argentina, em uma das chaves da Libertadores. O time chegou longe no Paulistão, caindo diante do Palmeiras, que se sagrou campeão. Neste fim de semana, será o primeiro desafio da equipe como mandante na Série A.

No histórico do confronto, a vantagem é do Massa Bruta. São nove vitórias do Bragantino contra seis triunfos do Atlético-GO, além de três empates. No ano passado, os clubes se encontraram três vezes, e em todas elas os paulistas saíram vencedores.

Quanto às escalações, o rubro-negro do técnico Umberto Louzer deve entrar em campo com a mesma formação do último jogo: Luan Polli; Dudu, Wanderson, Edson e Jefferson; Marlon Freitas, Gabriel Baralhas e Jorginho; Shaylon, Wellington Rato e Léo Pereira.

Já o Red Bull Bragantino do treinador Eduardo Barbieri tem a seguinte escalação provável: Cleiton; Andrés Hurtado, Léo Realpe, Renan e Ramon; Lucas Evangelista, Bruno Praxedes e Miguel; Carlos Eduardo, Alerrandro e Bruno Tubarão.

No momento, o Bragantino está à frente do Atlético-GO na tabela de classificação por ter um gol pró a mais, um dos critérios de desempate da Série A.

Outras partidas da rodada

O domingo também terá outros cinco jogos. Santos e Coritiba abrirão o dia na Vila Belmiro, às 11h. Na faixa das 16h, tem Flamengo x São Paulo no Maracanã. Mais tarde, às 18h, Internacional e Fortaleza medem forças no Beira-Rio, e Athletico e Atlético-MG se enfrentam na Arena da Baixada. Por fim, às 19h, o Ceará recebe o Botafogo no Castelão.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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