Vídeo: Guarapuava vive cenário de guerra durante tentativa de assalto na madrugada desta segunda (18)

Uma empresa de transporte de valores sofreu uma tentativa de assalto, em Guarapuava, na região Central do Paraná. De acordo com a Polícia Militar (PM), mais de 30 criminosos participaram da ação que começou por volta das 23h de domingo (17) e seguiu durante a madrugada adentro desta segunda-feira (18). Eles estavam fortemente armados e deixaram policiais e civis feridos. O exército foi acionado para reforçar o policiamento. Não há confirmações de óbitos.

Caminhão incendiado durante ataque de assaltantes na cidade (Foto: Eduardo Andrade/ RPC)

Segundo testemunhas, os assaltantes fizeram moradores reféns e fecharam o acesso à cidade. Além de efetuar diversos disparos de fuzis contra o 16º BPM da cidade. Os criminosos também colocaram fogo em três caminhões em frente ao batalhão. Conforme a polícia, ao menos sete veículos blindados foram usados no crime.

Unidade da PM em Guarapuava foi atacada durante tentativa de assalto (Foto: Eduardo Andrade/RPC)

Até o momento, a PM confirmou que dois militares foram encaminhados ao Hospital São Vicente após serem baleados. Um deles deve passar por uma cirurgia na perna. A prefeitura da cidade também afirmou que outros três moradores ficaram feridos durante a ação.

Ainda não há informações se outras pessoas ficaram feridas ou se o grupo conseguiu roubar valores da empresa. O local, onde foi detectado a presença de explosivos, foi isolado e o Esquadrão Antibombas de Curitiba acionado.

A princípio, a população foi orientada pelas autoridades de segurança e pelas rádios locais a permanecer em casa. Apenas por volta das 5h45 da manhã, a PM informou que os criminosos conseguiram fugir por estrada de terra rumo ao interior do estado. Momentos depois disse que os moradores poderiam sair de casa. Os acessos via BR também foram liberados.

Estradas foram incendiadas durante ataque em Guarapuava (Foto: Reprodução)

Um cerco na zona rural foi montado com o intuito de localizar os assaltantes. Ainda de acordo com a PM, dois veículos uilizados no crime foram abandonados pelos criminosos. Fuzis e munições foram apreendidos. Até o fechamento desta matéria, ninguém foi preso.

Arma abandonada em uma árvore, na região da Proforte (Foto: Eduardo Andrade/ RPC)

Em imagens divulgadas nas redes sociais é possível ver o cenário de guerra no município.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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