Veja o valor que mulher queria cobrar pela venda de órgãos humanos pela internet

Uma mulher foi presa após anunciar a venda de rins humanos pelo Facebook. Ela cobrava cerca de US$ 20 mil por órgão, valor que equivale a pouco mais de R$ 94 mil. O caso foi registrado neste sábado (16), na Venezuela. No Twitter, o procurador-geral do governo de Nicolás Maduro, Tarek William Saab, deu detalhes da operação. A promotoria acredita que exista uma rede de criminosos por trás das ofertas.

“Depois de fazer publicações em que oferecia um rim ilegalmente no valor de US $20 mil no Marketplace (plataforma de compra e venda do Facebook), foi determinada a busca de uma das pessoas que faziam esse tipo de oferta”, escreveu o procurador no Twitter.

De acordo com o procurador-geral, o conteúdo das postagens foi localizado no celular de Marielys del Carmen Yedr. Em uma das divulgações, ela oferecia “um rim de menina de 15 anos em perfeito estado.” Agora, ela é acusada de “doação com fins lucrativos”.

Nas redes sociais, circulam denúncias de venda de órgão por meio do Facebook, que segundo a polícia, também tem sido usado para fraudes e outros crimes relacionados a sequestros.

Na última sexta-feira (15),o socorrista venezuelano, Delmiro de Barrio compartilhou prints de uma série de anúncios de rins humanos no Facebook.

“Agora, na página do Marketplace eles vendem rins. Conforme indicado pela DM, há muitos anúncios onde eles oferecem rins nesta página. Para aqueles que dizem que não conseguem encontrar posts semelhantes, aqui estão mais alguns que estava pesquisando acima. Obviamente, quando são denunciados, desaparecem”, escreveu o socorrista.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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