Jovem é condenado a 44 anos por duplo latrocínio no interior do estado

João Pereira de Novais Filho, acusado de duplo latrocínio e ocultação de cadáver em cidades do interior de Goiás, foi condenado a 44 anos e 6 meses de prisão. A sentença foi proferida pelo juiz Pedro Henrique Guarda Dias, da comarca de Alvorada do Norte. João Pereira e outros dois menores eram acusados assassinaram um professor e um taxista em fevereiro de 2016. Os crimes chocaram os moradores e tiveram repercussão na imprensa.

Segundo os autos da investigação, no dia 27 de fevereiro de 2016, o professor Fábio Santos da Silva, de 21 anos, e o taxista Raimundo Francisco Dourado, de 53 anos, foram mortos por João Pereira, que na época tinha 20 anos, e outros dois menores, em Mambaí localizada na região Nordeste de Goiás. Os três foram presos na Bahia.

A vítima Fábio Santos lecionava no Colégio Estadual Sebastião Moreira da Silveira (CESMS) e foi atraído para a casa do condenado. O corpo do professor foi encontrado no quintal da casa de João Pereira.

Já no dia 29 do mesmo mês, o condenado e os menores solicitaram o serviço do taxista Raimundo Francisco Dourado. No trajeto entre a cidade de Posse e Buritinópolis, João e a dupla começaram a se comunicar por meio de mensagens pelo celular. Eles combinaram de roubar o veículo da vítima e, em seguida, de matá-la.

Eles amarraram o taxista e o colocaram dentro do porta-mala e logo após foram até uma fazenda situada em um local próximo à BR-020, na cidade de Simolândia, onde o taxista foi espancando com um pedaço de pau. Os assaltantes ainda passaram com o carro por cima do corpo da vítima por várias vezes. Como a vítima continuava viva, os acusados encontraram uma pedra, de aproximadamente 3 quilos, e atingiram a cabeça dele até a morte.

*Informações da assessoria de comunicação social TJ/GO

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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