Influencer denuncia morte de irmão de 3 anos por negligência médica

Um influenciador do Ceará, conhecido no Instagram como Paulo Henrique, comoveu a internet ao compartilhar o desespero da família ao tentar atendimento para o seu irmão mais novo, João Gabriel Sousa de Silva, de 3 anos. A criança faleceu na tarde desta segunda-feira (18), após reclamar de dores no abdômen e febre alta. Família atribui a morte à negligência médica e falta de estrutura no hospital.

Nas redes sociais, Paulo Henrique contou que a criança estava com 39 graus de febre quando foi levado pela primeira vez no hospital, no domingo.

“O médico atendeu, passou uma injeção, ele tomou a injeção e passou uns remédios para a minha mãe comprar e ela comprou. Ele tomou a injeção e nada da febre dele baixar, aí nós levamos para o enfermeiro. O enfermeiro deu um remédio que baixou a febre, ele melhorou mais e nós viemos para casa”, conta.

Contudo, o menino voltou apresentar piora na madrugada de segunda-feira (18) e precisou ser levado novamente ao hospital. O influencer explica que o médico teria demorado mais de 30 minutos para atender, além de passar novamente injeções para que a febre da criança abaixasse, sendo que ele já havia tomado uma anteriormente. A família voltou com a criança para casa apresentando 38,1 graus.

Horas depois, o menino voltou a acordar com dores e estava ”roxinho”. “Aí minha mãe deu entrada no hospital novamente com ele. Chegou lá o médico botou ele no soro. Quando foi 12h meu irmão começou a passar mal, tentaram reanimar, mas ele morreu”, afirmou.

Em comunicado a imprensa, a Secretária de Saúde de Itatira garantiu que tomar ”todas as providências e medidas para apurar o procedimento de atendimento” da criança.

O médico foi afastado temporariamente e o caso deve ser acompanhado pela Secretária.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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