Governo abre inscrições para o programa Bolsa Universitária

Começam nesta quinta-feira (16) as inscrições para dez mil bolsas universitárias da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). Os estudantes podem se inscrever pelo site do órgão até o próximo dia 24. Para participar da seleção, os candidatos devem ter renda bruta familiar de até seis salários mínimos, residirem no estado e estarem matriculados em instituições particulares de ensino no estado.

De acordo com o edital publicado pela OVG, 9 mil bolsas serão parciais e mil custearão o valor integral da mensalidade. Para concorrer à bolsa integral, a renda familiar do estudante não pode ultrapassar o valor de 3 salários mínimos.

Para se inscrever no programa o estudante deve preencher o formulário de inscrição no site da OVG, salvar e imprimir o documento. No próximo dia 9 de março 20 mil alunos pré-selecionados serão convocados pela internet para entregar os documentos na sede da instituição e, posteriormente, a participar de uma entrevista.

O beneficiário selecionado para receber bolsa parcial recebe, inicialmente 80% do valor da mensalidade, limitado a até R$ 300. Nos semestres seguintes o valor do benefício pode aumentar ou diminuir, de acordo com a nota do estudante no curso.

O aluno com média de notas até 6,9 recebe uma bolsa de até R$ 300 reais; recebem até R$ 400 estudantes com nota entre 7 e 8,4 e até R$ 500 para quem possui média acima de 8,5.
Os classificados no programa serão divulgados no dia 20 de junho deste ano. Eventuais recursos poderão ser interpostos entre o dia 21 e 25 de junho pelo site da OVG. O resultado final será publicado no portal no dia 30.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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