Morre em Anápolis bebê de 10 meses que aguardava vaga em UTI

Morreu em Anápolis o bebê Kauan Guilherme de 10 meses depois de aguardar 5 dias por uma vaga de UTI. Ao G1 Goiás, a família disse que no dia que saiu a regulação o quadro de saúde de Kauan piorou e ele não resistiu as complicações de uma pneumonia.

O bebê chegou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA-Pediátrica), com febre no dia 16 de abril. Os médicos que o atenderam deram o diagnóstico de pneumonia e indicaram que o paciente precisava de um leito de UTI.

Ainda ao G1 a mãe da criança, Lívia Maia Alves disse que “se tivesse liberado vaga para o meu filho no dia que ele internou, ele estaria aqui comigo hoje, porque ele não estava ruim como estava ontem no transporte”. A transferência foi feita no dia 21 de abril.

De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), a pedido do leito de UTI foi feito no dia 17 de abril e a vaga liberada apenas no dia 21 para um hospital de Goiânia. Mas, por conta da evolução da doença, o quadro da criança era tão grave que não seria possível fazer a transferência. Ainda segundo a pasta, foi dado todo suporte clínico ao bebê, mas ele acabou morrendo.

“A pior dor que uma mãe pode enfrentar é levar seu filho bem e sair com ele morto do hospital”, declarou a mãe.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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