Para deixar o Z-4 do Brasileiro, Goiás tem desafio perante o Avaí

Nicolas Goiás treino 22.04

O Goiás precisa dar uma resposta ao seu torcedor. Depois de perder para o Coritiba e empatar com o Palmeiras, o esmeraldino tem um novo compromisso na noite desta segunda-feira (25), a partir das 20h. No Estádio da Ressacada, o Verdão encara o Avaí pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A. Atualmente na antepenúltima colocação, o alviverde goiano busca deixar a zona da degola.

Só a vitória importa para o Goiás

O Goiás está com apenas um ponto conquistado e três gols negativos de saldo. O rendimento é melhor apenas do que o do Juventude e do Fortaleza, sendo que esse último ainda não somou nenhuma unidade nas duas primeiras rodadas do Brasileirão. Por isso, apenas a vitória importa para o Verdão.

Adversário da vez, o Avaí ganhou do América-MG na estreia, mas perdeu para o Corinthians na sequência. Em 15º lugar na tabela, o Leão também necessita do resultado positivo para não deixar a degola se aproximar.

No retrospecto do confronto, há um grande equilíbrio entre as partes. Em um total de 21 jogos, são nove vitórias para cada lado, além de três empates. Os últimos encontros entre os times foram pela Série B de 2021. Em Goiânia, pelo 1º turno, o Goiás triunfou por 3×0. Em Florianópolis, pelo 2º turno, o Avaí venceu por 1×0.

Quanto à sua escalação, o técnico Jair Ventura terá um reforço importante no setor ofensivo. Depois de se lesionar, o atacante Nicolas deve retornar como alternativa no plantel esmeraldino. O restante da formação deve ser o mesmo em comparação aos duelos mais recentes.

Caso consiga a vitória na Ressacada, o Goiás pode dar um salto gigantesco até a nona posição, no melhor dos cenários. Um empate deixaria o Verdão no mesmo lugar da tabela de classificação em que está agora, assim como uma derrota. Para o Avaí, um resultado positivo tem o potencial de colocar os catarinenses até no G-4.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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