Secretaria de Educação abre inscrições para processo seletivo em diversas cidades goianas

Foram abertas, nesta terça-feira (26), as inscrições para o processo seletivo interno da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc). Ao todo, a pasta irá ofertar 39 vagas para tutores educacionais, que deverão atuar nas Coordenações Regionais de Educação de Goiânia e outras 17 cidades. As inscrições vão até esta quinta-feira, 28. (Se inscreva)

Professores efetivados ou temporários da rede estadual de ensino podem participar do processo seletivo, que também contará com três vagas para contratação imediata e quatro vagas para cadastro de reserva na função de assessor de gestão pedagógica. Os assessores serão lotados na Gerência de Tutoria Educacional. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais para todos os cargos.

Para se inscrever, o professor precisa enviar sua documentação pessoal à Gerência de Tutoria Educacional, por meio de um formulário on-lineA seleção dos profissionais será realizada em duas ou três etapas, dependendo do cargo pretendido: análise curricular, avaliação de conhecimento e entrevista (exclusivamente para assessores de gestão pedagógica). 

REQUISITOS

Para participar do concurso, o professor deve ter diploma de Licenciatura Plena, preferencialmente em Pedagogia. O candidato também deve ter experiência na educação básica de pelo menos cinco anos, sendo três de docência na rede estadual de ensino e dois anos em outras redes públicas ou privadas de ensino.

O processo é exclusivo para os servidores estaduais, não sendo permitida a participação de servidores efetivos ou temporários de outras redes de educação ou de empresas privadas. A especialização Lato Sensu ou Stricto Sensu (mestrado ou doutorado) será um diferencial entre os candidatos. (Saiba mais detalhes)

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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