Considerado o “Natal do primeiro semestre” pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), o Dia das Mães é a data mais esperada deste ano para tentar recuperar o movimento do comércio desde o fechamento em 2020 de todas as atividades por conta da pandemia de covid-19. O certo é que no comércio em geral, espera-se um aumento de 15% nas vendas em comparação ao dia das mães de 2021, mas a intenção é a de que a receita seja equivalente ao dia das mães de 2019, quando a economia brasileira já exibia sinais de reaquecimento. No comércio da Rua 44 e região, mais otimista, espera-se um aumento de até 50% nas vendas em relação aos anos de 2020 e 2021, auge da pandemia, e de 10% a mais em relação a 2019.
Para o diretor de comunicação da AER 44, Célio Abba, os lojistas estão se preparando para receber o consumidor com grande entusiasmo. É que uma pesquisa do SPC Brasil apontou que 78% dos consumidores que vão às compras no dia das mães pretendem fazê-lo presencialmente.
“Essa pesquisa é muito importante e mostra que as epssoas querem ir às compras. Estão com saudade das ruas”. A região terá horário especial até às 19 horas no sábado, 7, anterior ao Dia das Mães. Segundo pesquisa da assessoria, o presente que deve prevalecer é a blusa ou t-shirt com valor entre R$ 50 e R$ 70.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás, Marcelo Baiocchi Carneiro disse que os empresários do comércio estão extremamente otimistas com as vendas em função da data comemorativa deste ano, pois será a primeira vez, desde o início da pandemia, que as atividades econômicas estarão funcionando plenamente.
“Em Goiás, nossa previsão é de um aumento de 15% nas vendas em comparação com o dia das mães de 2021. Com essa previsão confirmada, teremos em 2022 uma receita equivalente ao dia das mães de 2019 e assim vamos encerrar as vendas desse período no patamar pré-pandêmico, para daqui em diante voltarmos ao crescimento sustentado”, explica.
Para ele, os presentes serão comprados de acordo com a realidade de cada consumidor, mas que todos irão às compras para encontrar um presente que marque a data em família. “Isso é resultado da volta da geração de emprego, e portanto com mais renda circulando, e de medidas municipais, estaduais e federais de estímulo à retomada econômica, além de – não podemos nos esquecer – do sucesso da campanha nacional e local de vacinação, que permitiu o fim das restrições de circulação”, finalizou.
A empresária Daniela Mumbach, fundadora da 3 Elas Semijóias, acredita no aumento de 40% nas vendas em sua loja em comparação ao ano passado – já que preparou um mix de produtos para a data. “Os acessórios são peças que transformam o look e acabam sendo um presente assertivo. De todos os tipos, os brincos são os mais vendidos. Nossas vendas na loja física ainda representam um tíquete médio maior; por isso, resolvemos apresentar nossa nova vitrine e as novidades desta coleção, além de oferecermos uma consultoria de moda presencial para que essa escolha seja ainda mais precisa”.