Guardas municipais de Aparecida de Goiânia são presos por homicídios

A Polícia Civil (PC) prendeu, temporariamente, três guardas municipais de Aparecida de Goiânia por suspeita de envolvimento em homicídios na região da Serra das Areias, nesta terça-feira (26). Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra os três membros da corporação.

Um dos presos é suspeito de matar o padrasto e a mãe de uma criança de três anos de idade que foi resgatada sozinha em casa, no dia oito de março de 2021. O resgate foi feito pela própria Guarda Civil, no Setor Estrela do Sul, em Aparecida de Goiânia.

Três prisões foram efetuadas nesta terça-feira, 26. (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)

Outros dois guardas municipais foram presos por suspeita de praticar duplo homicídio qualificado, também na Serra das Areias. Segundo a Polícia Civil, com um deles foi encontrado um colete com brasão da Polícia Militar do Estado de Goiás, mas a origem da roupa não foi indicada.

As prisões aconteceram durante a segunda fase da Operação Caronte que, segundo a PC, aconteceu graças a provas colhidas na primeira fase, feita em setembro do ano passado. Os presos serão encaminhados ao Sistema Penitenciário de Aparecida.

Em nota, a  prefeitura de Aparecida de Goiânia afirmou que a “secretaria de Segurança Pública de Aparecida informa que está colaborando com as investigações da Polícia Civil por meio da Corregedoria da GCM”.

Colete com brasão da PM foi encontrado com um dos guardas presos. (Foto: Divulgação/ Polícia Civil de Goiás)

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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