Cinco motivos para manter a vacinação dos pets em dia

Agosto é tradicionalmente o mês da vacinação antirrábica. E a vacina é uma das melhores formas de prevenção e de cuidar da saúde dos pets. Além da raiva, é importante proteger os cães e gatos todos os anos de doenças como a cinomose, parvovirose, giárdia e gripe.

“A vacinação está atrelada à qualidade de vida. É muito melhor prevenir do que deixar que o bichinho contraia uma doença, que pode levar a um tratamento, internação e até à morte”, afirma a veterinária Karina Mussolino, gerente técnica de clínicas do grupo Petz.

Confira as orientações da Dra. Karina para garantir a proteção e a qualidade de vida dos pets.

1 – Promove o bem-estar
A vacina mantém a integridade, o bem-estar e a saúde do pet, garantindo uma vida longa e feliz. Além disso, é a primeira medida para que o filhote possa começar a visitar parques, passear na rua, ir a pet shop e conviver com outros bichinhos em segurança.

2 – Protege contra as doenças
Uma vez por ano os cães precisam tomar a antirrábica, para prevenir a raiva, além da V8 ou V10 (contra cinomose, hepatite infecciosa canina, adenovírus canino tipo 2, coronavírus canino, parainfluenza canina, parvovírus canino e leptospirose), da gripe canina e da giardíase. Para os gatos, a V4 (previne contra a panleucopenia, rinotraqueíte, calicivirose e clamidiose) e antirrábica.

3 – Melhor prevenir do que remediar
Vacinação está atrelada à saúde, é uma medida preventiva e ferramenta-chave para a qualidade de vida dos bichinhos. Por isso, é muito melhor prevenir do que deixar que o pet corra o risco de contrair uma doença e tenha que arcar com suas consequências.

4 – Encontro com o veterinário
É uma oportunidade de levar o pet ao veterinário para que ele seja avaliado. Medicina preventiva tem tudo a ver com vacinação e com visitas periódicas de check-up para evitar problemas. Dessa forma, o tutor fica mais ciente da importância das consultas, da vacinação e da castração.

5 – Saúde da família e cidadania

É uma forma de proteger também a saúde de todos que convivem com os pets dentro de casa. Além de cumprir a lei, ao vacinar as pessoas estão dando exemplo de cidadania, não deixando que doenças como a raiva, por exemplo, voltem a ser uma ameaça. Segundo o Centro de Zoonoses, o município de São Paulo não tem registro da doença em humanos e em cães e gatos desde 1982 e 1984, respectivamente.

Confira o calendário de vacinas para cães e gatos

Em cães
De 6 a 8 semanas – V8 ou V10 (previne contra cinomose, hepatite infecciosa canina, adenovírus canino tipo 2, coronavírus canino, parainfluenza canina, parvovírus canino e leptospirose).
12 semanas – Doses de Reforço V8 ou V10 + gripe canina (adenovírus canino tipo 2, parainfluenza canina e bordetella bronchiseptica) + giardíase (indicada para animais que vivem em grupos ou ambientes úmidos)
16 semanas – V8 ou V10 (última dose de reforço), gripe canina (dose de reforço da vacina injetável), giardíase (dose de reforço), antirrábica (raiva)
Anualmente – V8 ou V10, gripe canina, giárdia e antirrábica.

Em gatos
45 a 60 dias – Primeira dose da V4 (previne contra a panleucopenia, rinotraqueíte, calicivirose e clamidiose).
21 dias após 1ª dose – 2ª dose da V4
A partir dos 4 meses – antirrábica
Anualmente – V4 e antirrábica

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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