Prefeitura vai usar drones para planejar o trânsito de Goiânia

A Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) vai adquirir dois drones e treinar 16 agentes de trânsito e engenheiros de tráfego para operá-los para auxiliar nas ações de engenharia na capital e também para que o Departamento de Trânsito acompanhe e elabore rotas em grande eventos, como shows e em obras como a do BRT, no Centro.

“Apesar da legislação prever o uso de drones para fiscalização de infrações, a SMM não utilizará os aparelhos para esta finalidade. Eles serão utilizados em ações mais científicas”, garantiu o diretor de Transportes da SMM, Jean Damas da Costa.

A principal utilização dos equipamentos se dará, segundo ele, em ações de engenharia, com a análise aérea de determinadas regiões de Goiânia onde o fluxo de veículos é intenso para definir que ações devem ser tomadas para melhoria do trânsito. Podem ocorrer alterações de tempo nos semáforos, alterações no sentido da via, análise de tempo dos pedestres nas faixas e a necessidade de uma ciclovia.

“Com as imagens dos drones temos como coletar as imagens, jogá-las em um software próprio que vai nos dar o mapa do calor, apontar as necessidades da região a partir da contagem de veículos, que hoje é demorada, feita manualmente, de baixo. Vai melhorar na tomada de decisão porque com o drone podemos ver o todo da região”, explica.

Os equipamentos estarão à disposição também do Departamento de Trânsito da SMM em grandes eventos, para auxiliar no planejamento do tráfego da região afetada, evitando congestionamentos, prevendo desvio de rotas e para acompanhar a própria operação desenvolvida durante o evento. Pode ainda auxiliar na definição de ações mais assertivas no trânsito onde ocorrem grandes obras, como na região Central, na obra do BRT.

O diretor de Transportes da SMM disse que todo processo deve demorar de três a quatro meses até começar a operar em Goiânia. Foi publicado o edital de tomada de preços na terça-feira, 26. Agora será feita estimativa de preço, cotação, solicitação de recursos e a publicação da licitação para a aquisição dos equipamentos e treinamento do pessoal que vai trabalhar com os drones.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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