Juíza arquiva definitivamente processo contra padre Robson na Justiça

A juíza Placidina Pires determinou, nesta quinta-feira (28), o arquivamento definitivo do processo contra o padre Robson que caminhava no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Além disso, mandou apagar arquivos de pendrives, CD’s, DVD’s e HD’s que tinham informações apontadas como provas na denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO).

A decisão da magistrada foi tomada com base em duas situações. Primeiro, no trânsito em julgado da decisão da Primeira Câmara Criminal, de 2020, que foi a primeira ordem de trancamento da investigação. Segundo, o arquivamento do processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), no dia 18 de abril deste ano. A investigação havia sido trancada pelo TJ-GO. O MP recorreu e o caso foi para o STJ. Em Brasília, os ministros deram decisões favoráveis ao padre. Nesta quinta-feira, a juíza levou em consideração o trânsito em julgado. Na prática, significa que já não cabe mais recurso e a acusação não pode recorrer da decisão. O processo está definitivamente arquivado.

No processo, padre Robson é acusado de organizar desvios milionários de dinheiro doado por fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), que faz a gestão da Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade. A acusação é de que o dinheiro que deveria ser usado na construção do novo templo religioso foi, na verdade, usado pelo padre para comprar fazendas, casas e avião que teriam custado mais de R$ 100 milhões.

As suspeitas vieram a público na Operação Vendilhões, que teve início em 2018. Depois, padre Robson foi denunciado pelo MP-GO por organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. O padre sempre se disse inocente.

Além do arquivamento definitivo do processo, a magistrada Placidina Pires determinou que arquivos do caso sejam apagados. Assim, HD’s e pen drive’s com arquivos sigilosos devem ser formatados e devolvidos aos donos. Além disso, ficou determinada a destruição de CD’s e DVD’s com arquivos sigilosos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos