Globo Rural destaca atuação da Polícia Civil no combate a crimes rurais em Goiás

Na manhã do último domingo (20), o programa Globo Rural, da Rede Globo, destacou a forma atuante do Grupo de Repressão a Crimes Rurais e de Divisas (GRCRD) da Polícia Civil de Goiás, no combate a associações criminosas que cometem crimes nas zonas rurais.

Após mostrar a preocupação e desespero de proprietários e trabalhadores rurais em relação aos furtos e roubos cometidos em propriedades do Rio Grande do Sul e Minas Gerais, a reportagem cita o trabalho da polícia especializada criada para combater os crimes do campo que está fazendo a diferença em Goiás.

A matéria jornalística mostrou que o grupo especializado, comandado pelo delegado Alzemiro José dos Santos, tem obtido sucesso ao desarticular quadrilhas que escolheram atuar nessas modalidades criminais.

De acordo com os registros do Observatório de Segurança Pública da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, houve significativas reduções nos principais indicadores de delitos na zona rural. Nos seis primeiros meses de 2017, se comparado com o mesmo período do ano anterior, a redução nos roubos de máquinas agrícolas chegou a 63%, enquanto, os furtos dessa natureza mostraram declínio de 29%. Os furtos de animais também caíram 60%, e os furtos de agrotóxicos e semoventes encolheram, respectivamente, em 63% e 61%.

Entrevistado pelo Globo Rural, o delegado Glaydson Costa Carvalho ressaltou que as prisões efetuadas trazem alívio aos pecuaristas: “Temos conseguido a decretação da prisão preventiva da maioria dos criminosos investigados e eles têm ficado presos. Isso traz um alívio para aquela região onde costumavam atuar”, afirmou.

.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp