Briga de vizinhos termina com braço de mulher decepado, em Anápolis

Uma briga entre vizinhos acabou em tragédia na manhã desta sexta-feira (6), em Anápolis. Valcilene Barbosa da Costa, de 48 anos, teve o braço decepado por uma foice pelo vizinho João Batista Rodrigues, de 61 anos, enquanto tentava “amenizar” a discussão do homem com o marido. O autor e o marido da vítima teriam começado a discutir por conta de que João teria colocado fogo em algumas folhas perto de uma cerca no setor Parque das Primaveras.

Segundo a delegada Emilli Bailoni, o agressor permaneceu no local até a chegada da polícia e foi preso em flagrante. Durante depoimento, João confessou que golpeou a mulher, mas que o seu alvo era o marido da vítima.

“A desavença começou por conta desse fogo. O idoso diz que o as chamas se espalharam até a cerca, mas o marido da vítima disse que ele colocou fogo diretamente no local numa forma de impedir que a população depositasse lixo no local. O homem foi tirar satisfação com o idoso iniciando a discussão. A mulher, por sua vez, tentou impedir a briga e acabou sendo acertada com a foice. Ela estava fora e havia chegado no momento da discussão”, disse.

Depois de ser atacada, a mulher que estava com forte hemorragia no membro amputado foi socorrida ainda consciente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). De inicio, ela foi encaminhada junto com o braço para o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA). No entanto, precisou ser transferida para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, devido a gravidade do ferimento e a possibilidade de implante do braço perdido.

Conforme a investigadora, o idoso pode responder tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil. Caso seja condenado, ele pode pegar uma pena de até 30 anos de prisão.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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