Com cronograma cheio, corridas de rua voltam com tudo em Goiânia

Corridas de rua Goiânia

Depois de Goiânia parar em razão da pandemia da Covid-19, as atividades estão voltando ao normal na capital. Para aqueles que gostam de praticar esportes, o retorno das corridas de rua na cidade é uma excelente notícia. Com organização do Goiânia Runners, as provas constituem um calendário cheio. Neste ano, já aconteceram quatro corridas.

O retorno das corridas de rua

“A maior sensação é a de liberdade. Após termos passado pelo cenário de pandemia que passamos, poder estar correndo novamente é ímpar”. Assim descreve Glaucio Batista da Silveira, de 34 anos, que participou da maioria das provas desde a retomada das atividades.

O cronograma de 2022 começou no dia 13 de fevereiro. O Circuito Radical Parques de Goiás aconteceu no Parque Altamiro de Moura Pacheco e deu a largada da temporada.

Desde então, houve na capital o Dia de Saúde Unimed Goiânia, no estacionamento do Estádio Serra Dourada, em 19 de fevereiro; o Treinão Parque da Vizinhança (PV2), no Parque Municipal Odilon Soares, em 20 de fevereiro; e a 1ª Corrida Cerrado em Movimento, no Shopping Cerrado, em 1º de maio.

O próximo evento é a Corrida Night Run Gyn, uma prova noturna com inscrições já esgotadas. “A expectativa é de que tenhamos provas cada vez mais organizadas e possamos aproveitar ainda mais esse esporte que é a corrida”, projeta Glaucio ao Diário do Estado.

A presença do público em Goiânia

Wender Neves esteve na organização de duas corridas de rua em Goiânia: o Treinão Parque da Vizinhança e a Corrida Night Run Gyn. De acordo com ele, a retomada das provas ocorreu no final do ano passado, seguindo os devidos protocolos. Naquela época, houve muito apelo do público, e isso vem melhorando ainda mais.

“A modalidade corrida de rua cresceu bastante durante a pandemia, pessoas foram para as praças e ruas fazer caminhada e correr”, explica Wender, que também participa das provas como corredor. Segundo ele, a média nas corridas é de mil pessoas, mas no Dia de Saúde Unimed, a mais tradicional de Goiânia, estiveram 3 mil participantes.

Com isso, é possível cravar que as corridas de rua voltaram para ficar na capital. Depois da prova deste fim de semana, outras três estão marcadas para o mês de maio. Para saber o calendário completo, com valores, destinos e descrições, clique aqui.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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