OVG prorroga inscrições no Programa Bolsa Universitária

As inscrições para o Programa Bolsa Universitária foram prorrogadas para até o próximo domingo (27). Para se inscrever o estudante deve preencher um formulário no site da OVG, salvar e imprimir o comprovante de inscrição. A partir do dia 5 de setembro o órgão divulgará no portal o dia da entrevista dos candidatos pré-selecionados.

De acordo com a Organização das Voluntárias de Goiás, até a última terça-feira (22) mais de 17 mil inscrições já haviam sido feitas. Ao todo, serão distribuídas 9 mil bolsas parciais e 1 mil integrais para estudantes matriculados em instituições de ensino superior privadas ou em fundações municipais que cobram mensalidade, situadas em todo o Estado de Goiás e credenciadas do programa.

De acordo com a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), a seleção será feita com base em critérios socioeconômicos e considera o desempenho acadêmico como requisito para definir o valor do benefício no decorrer do semestre letivo.

Os universitários com renda bruta de até seis salários mínimos se encaixam nos requisitos da bolsa parcial, já o benefício integral contempla os estudantes com renda familiar de até três salários mínimos.

A OVG alerta estudantes aos requisitos no edital e a relação de documentos que serão exigidos no dia da entrevista. O universitário pode ficar sujeito a desclassificação do programa se não se enquadrar nas exigências.

Ainda segundo a OVG, os niversitários que forem contemplados terão de cumprir horas de contrapartida de acordo com o valor da bolsa adquirida. Veja abaixo:

  • 96h para bolsas com valor até R$ 300
  • 128h para bolsas com valor até R$ 400
  • 160h para bolsas com valor superior a R$ 400

No último dia 8 de agosto, foram incluídos 10 mil alunos no programa. Só neste ano, foram inscritos mais 14 mil estudantes beneficiários, totalizando 180 mil estudantes que já foram contemplados com o programa desde a sua criação, em 1999. O programa do Governo tem 75 instituições cadastradas e beneficia estudantes de 224 municípios do estado.

As informações são do Portal G1 Goiás

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp