IFG abre inscrição para cursos profissionalizantes em Goiânia, Jataí e Itumbiara

O Instituto Federal de Goiás (IFG) está oferecendo 120 vagas para cursos profissionalizantes para jovens e adultos que já concluíram o ensino médio. As vagas são ofertadas para o segundo semestre deste ano, sendo 60 vagas para o câmpus de Goiânia e outras 60 divididas entre o câmpus Jataí e Itumbiara.

Os cursos são gratuitos, têm duração de dois anos e as aulas ocorrem em período noturno.

Confira os cursos ofertados:

  • Eletrotécnica – 30 vagas no Câmpus Goiânia e 30 no Câmpus Itumbiara
  • Agrimensura – 30 vagas no Câmpus Goiânia e 30 no Câmpus Jataí

As inscrições foram abertas vão até o dia 22 de junho. Os candidatos interessados devem realizar a inscrição pela página do Centro de Seleção do IFG (Estude no IFG), selecionarem a seção Técnico Subsequente e preencherem o formulário de inscrição e o questionário socioeconômico.

No ato da inscrição, o candidato deverá optar por concorrer à vagas através do sistema universal ou pela reserva de vagas, que destina 50% das vagas para quem concluiu o ensino médio integralmente em escola pública.

Na página do processo, deve ser feito o upload da documentos comprobatória para reserva de vagas de 9 de maio a 23 de junho. Os documentos podem também ser entregue presencialmente, em dias e horários estabelecidos por cada campus no edital.

Seleção

A seleção dos candidatos será feita por meio de prova objetiva ou, caso o número de inscritos seja igual ou inferior a 1,5 candidatos por vaga, através de sorteio. Os inscritos devem ficar atentos à divulgação do comunicado do Centro de Seleção sobre a realização do sorteio de vagas, programado para o dia 27 de julho.

Já a prova é de múltipla escolha, com 30 questões sobre língua portuguesa e matemática, que será realizada no dia 31 de julho. Os candidatos devem ficar atentos à divulgação dos locais de prova, com data marcada para o dia 28 de julho, sendo que cada candidato somente poderá fazer a prova na cidade/campus para o qual se inscreveu.

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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