Vídeo: Em Goiânia, homem é preso por vender diplomas falsos

Um homem de 33 anos foi preso nesta terça-feira (10), suspeito de vender diplomas falsos, em Goiânia. Com ele, o Batalhão Escolar da Polícia Militar encontrou dois documentos que seriam entregues para clientes no Jardim Guanabara, região Norte da Capital. Diante dos fatos, ele confessou o crime alegando estar desempregado.

De acordo com o Capitão da Polícia Militar, Bruno Rodrigues, o veículo do acusado foi avistado em atitude suspeita nas proximidades do Parque Atheneu, região Sudeste de Goiânia. Ao realizar a abordagem o homem apresentou nervosismo. Diante disso, os policiais realizaram uma vistoria no veículo, onde encontraram dois diplomas.

Diplomas falsificados, encontrados no veículo. (Foto: Divulgação PM)

Ao ser questionado, o suspeito informou que se tratava de diplomas falsos e que estaria a caminho da entrega para os clientes no Jardim Guanabara. Ele também contou que estaria desempregado e por isso falsificava os diplomas.

Na casa dele, os militares apreenderam aproximadamente 20 diplomas do ensino médio falsificados, além de carimbos de instituições de ensino, um notebook, uma impressora e R$ 5.200 em cheques.

Diplomas, carimbos, notebook, impressora, celular e cheques apreendidos (Foto: Divulgação PM)

Negociações

No celular do suspeito, os policiais encontraram áudios nos quais o homem negociava a venda dos diplomas do ensino médio e superior. Em uma das conversas, ele afirmava que não vendia curso e sim o diploma. E garante que ele vale em todo território brasileiro.

“É o seguinte amigo, eu não vendo o curso, eu entrego o diploma já pronto. Você não tem que fazer nada. Diploma, histórico escolar… Você pode fazer faculdade, concurso público, apresentar no trabalho, vale no Brasil todo. O valor é R$ 700, você paga a vista quando você recebe o diploma ou no cartão em três vezes”, explica o suspeito no áudio.

Ainda de acordo com o suspeito, os diplomas mais baratos são os do ensino médio. Já os de curso superior são a partir de R$ 2 mil. Mas, ele oferece desconto caso o cliente encomende mais de um.

“Os mais baratos são do ensino médio. Gestão de Segurança Pública e Privada está no valor de R$ 2 mil reais tá…. O de gestão, se você pedir todos, eu vou fazer cada ensino médio por R$ 600 ai fica R$ 1.200, e o seu eu faço por R$ 1.700”, negocia o suspeito.

Diante dos fatos, o homem e as apreensões foram encaminhados para a Central de Flagrantes de Goiânia.

O Diário do Estado teve acesso ao áudios, confira:

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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