IFG tem 120 vagas para cursos técnicos em Goiânia, Jataí e Itumbiara

O Instituto Federal de Goiás (IFG) está com 120 vagas abertas para cursos técnicos. As aulas começam no segundo semestre de 2022. São 60 vagas em Goiânia, 30 em Itumbiara e outras 30 em Jataí para os cursos de Eletrotécnica e Agrimensura.

Os cursos técnicos profissionalizantes são para quem cursou o ensino médio completo. São gratuitos, duram dois anos e as aulas serão à noite. É possível se inscrever até o dia 22 de junho pela internet, no Centro de Seleção do IFG.

No portal de inscrição, é necessário preencher o formulário de inscrição e o questionário socioeconômico. Na inscrição, o candidato deve escolher a opção de concorrer por ampla concorrência ou por cotas, que reservam metade das vagas para quem estudou o ensino médio todo em escola pública.

Os candidatos que se inscreverem na modalidade de cotas devem enviar, pela internet, documentos até dia 23 de junho. Também é possível entregar presencialmente, de acordo com dias e horário definidos por cada campus, como especificado no edital.

Seleção para os cursos técnicos

Os interessados nos cursos técnicos passarão por prova com perguntas de múltipla escolha. Por outro lado, se o número de inscritos for igual ou menor que 1,5 candidatos por vaga, a seleção será feita por sorteio. O Centro de Seleção deve divulgar informações sobre o sorteio de 27 de julho e o Instituto recomenda que os interessados fiquem atentos ao site do Centro de Seleção para acompanhar o andamento do processo seletivo.

A prova está marcada para 31 de julho e terá 30 questões sobre portugês e matemática. A divulgação dos locais de aplicação será feita dia 28 de julho. Cada candidato só poderá fazer a prova na cidade/ campus para o qual se inscreveu.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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