Motorista de ônibus escolar é preso suspeito de abusar de alunas, em Rio Verde

Jovem é preso após torturar e manter mulher em cárcere privado, em Rio Verde

Um motorista de ônibus escolar foi preso, na tarde desta terça-feira (10), suspeito de abusar sexualmente e assediar alunas adolescentes, na região rural de Rio Verde, na região sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, as vítimas têm 12,13 e 16 anos e contaram que ele usava o cargo para obter favores sexuais.

O caso chegou até a polícia após denúncia dos pais das vítimas e da diretora da unidade escolar. De acordo com a corporação, as adolescentes contaram versões semelhantes acerca do assédio. Assim que o caso veio à tona, o suspeito foi afastado do cargo.

Ainda, segundo relato das vítimas, o motorista chegava a simular defeitos mecânicos no ônibus para poder ficar mais tempo sozinho com as estudantes. Uma delas informou que sofreu abuso sexual por parte do suspeito.

A defesa informou que o motorista se apresentou à polícia de forma espontânea e usou o direito constitucional de permanecer em silêncio.

Em comunicado, a polícia informou que a prisão preventiva do suspeito teve concordância do Ministério Público e foi autorizada pelo Judiciário. O homem foi encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Rio Verde e deve ser indiciado por estupro de vulnerável e assédio.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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