Caiado e Rogério Cruz lançam Dia D de Combate ao Aedes Aegypti

Ao lado do governador Ronaldo Caiado, o prefeito de Goiânia Rogério Cruz lançou, na manhã desta quinta-feira (12), o Dia D de Combate ao Aedes aegypti, ação conjunta entre o governos municipais e o Estado. Esse é o terceiro evento empreendido pela prefeitura desde 25 de abril, para conter avanço do mosquito. Há 36.526 casos notificados de dengue, desde o início do ano, além de 11 óbitos. Os números colocam Goiânia em cenário epidemiológico.

Em evento realizado no Parque da Lagoa, região Oeste da capital, o prefeito ressaltou a importância da conscientização da população para redução dos focos e, consequentemente, os índices da doença. “O combate ao Aedes aegypti só é possível com mobilização social, que envolve poder público e população”, disse.

Rógerio Cruz esclarece que o objetivo maior do Dia D é evitar a proliferação do hospedeiro da doença, sendo o primeiro passo para reduzir a transmissão e casos na cidade. Ele ainda elogiou a agilidade na organização de toda a operação, mas poderou que se trata de uma ação conjunta não só entre o município e o estado, mas também da população em conjunto a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), Guarda Civil Metropolitana (GCM), Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) e Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) na força-tarefa coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

O governador Ronaldo Caiado observou que a ação se faz urgente diante ao aumento alarmante de casos nas últimas semanas, considerando o período de janeiro a maio. “Por isso, trouxemos toda a estrutura da Secretaria Estadual de Saúde e Corpo de Bombeiros que, então, se juntaram à força montada pela prefeitura”, observou. Caiado destaca ainda o uso de drones pelo Corpo de Bombeiros para identificar focos em áreas de difícil acesso, além de alerta a população sobre denúncias em situações de risco.

Titular da SMS, Durval Pedroso, lembrou que a situação da capital goiana é alarmante, o que não permite descuidos na internsificação dos trabalhos e combate ao Aedes. Lembrou que, em ações já realizadas nas regiões Leste e Sudoeste, foram visitados por fiscais 2.254 imóveis, sendo 623 desses autuados por encontro de focos do mosquito. Durval pontuou que a ação busca sensibilizar a sociedade, mas que “todos os dias são dias de combater a dengue, uma doença urbana e domiciliar que está dentro das casas das pessoas”.

Conforme a SES-GO, operações contra o mosquito da dengue já chegaram em Valparaíso de Goiás e Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Nesta semana, a força-tarefa segue para Piracanjuba, no sul do Estado. Fazem parte da ação agentes de combate às endemias, que fiscalizam imóveis, e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, que monitorá locais de difícil acesso com ajuda de drones.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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