Sorteio de endereços do Residencial Nelson Mandela será neste sábado no Goiânia Arena

A Caixa Econômica Federal, em parceria com a Agência Goiana de Habitação (Agehab), realiza neste sábado (26), o sorteio de endereços para 1.222 beneficiários do Residencial Nelson Mandela com os cadastrados aprovados. O sorteio será efetuado pela Caixa, às 9 horas, no Ginásio Goiânia Arena, no Jardim Goiás. A Agehab está convocando por carta esses beneficiários para o sorteio. Eles devem comparecer ao Ginásio Goiânia Arena com a carta convocatória e documentos pessoais do titular ou cônjuge (CPF, carteira de Identidade, de Trabalho ou habitação).

O presidente da Agehab, Luiz Stival, salienta que o Governo de Goiás tem feito acompanhamento sistemático da execução do cronograma de obra para assegurar a entrega de todos os apartamentos até o final do ano, conforme previsão apresentada pela Construtora à Caixa. A Construtora responsável pela obra de 1.616 apartamentos da primeira etapa do Residencial informa que está agilizando a liberação de alvarás junto aos órgãos competentes.

Luiz Stival frisa que o governo do Estado já autorizou a Agehab a contratar mais de 3 mil moradias para a segunda etapa do Residencial Nelson Mandela. “Com o programa Goiás na Frente, o Governo de Goiás tem concentrado esforços para a conclusão das obras em andamento e a contratação de mais 30 mil unidades habitacionais para os próximos dois anos. Existe um conjunto de ações em andamento para combater o déficit habitacional nos 246 municípios do Estado”, acrescenta Stival.

Dos 1.222 cadastros aprovados pela Caixa, 796 são da cota da Agehab e 426 da cota da Prefeitura de Goiânia. As listas de beneficiários com pendências estão publicadas no site da Agehab: www.agehab.go.gov.br.

Residencial Nelson Mandela

O Residencial Nelson Mandela fica no Setor Vera Cruz, região Oeste de Goiânia. A primeira etapa, com 1.616 apartamentos, está sendo construída com recursos do Cheque Mais Moradia, do Governo de Goiás, no valor de mais de R$ 24 milhões, em parceria com a Caixa (Fundo de Arrendamento Residencial – FAR) e o Município. As unidades estão divididas em blocos de quatro andares com 16 apartamentos por bloco, quatro por andar. Os apartamentos contam com 42,9m², divididos em dois quartos, com sala, cozinha, área de serviço e banheiro.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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