Goiás: quatro pessoas são detidas pela PRF por embriaguez ao volante nas rodovias

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou dois acidentes causados por motoristas embriagados ao volante neste último fim de semana. Além disso, quatro condutores foram presos por dirigirem bêbados nas rodovias federais que cortam o estado.

O primeiro caso ocorreu na manhã de sábado (26) na BR 060, município de Goianápolis, próximo à praça de pedágio. O motorista teria perdido o controle do veículo, saído da pista e capotado. Ele sofreu alguns ferimentos e foi atendido pela equipe de resgate da empresa concessionária da rodovia. No teste do bafômetro foi constatado o índice de 0,56 mg/L de ar expelido dos pulmões.

O outro acidente ocorreu também no sábado, na BR 153, próximo a Uruaçu. Um homem que pilotava um HB20 com placa de Mara Rosa, colidiu na traseira de um caminhão. Com o impacto, os dois veículos foram parar numa ribanceira às margens da rodovia. Ao chegarem ao local do acidente, os agentes da PRF verificaram que o condutor do caminhão havia sofrido um ferimento profundo na cabeça, sendo conduzido a hospital da região. O condutor do veículo de passeio, foi submetido ao teste do bafômetro, que constatou quantidade que indicava crime de trânsito: de 1,07 mg/L de ar expelido. O motorista foi preso em flagrante.

Em Catalão, BR 050, um condutor realizou ultrapassagem proibida e passou em alta velocidade na área do posto PRF. Os policiais que estavam no local deram voz de parada mas foram desobedecidos. Os agentes foram atrás do veículo, alcançando-o logo à frente. Após revista do condutor e do veículo, foi feito o teste de alcoolemia, o que registrou um total de 1,0 mg/L. O veículo foi retido e o condutor encaminhado à Polícia Judiciária de Catalão.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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