Frio esquenta 44 antes mesmo de queda brusca nos termômetros

O evento está marcado, mas muita gente não tem roupa apropriada. A previsão de frio de 4ºC a partir desta quarta já tem aquecido as vendas na região da 44. O frio, com a queda acentuada da temperatura chama atenção para a necessidade de aumentar as peças do guarda-roupas ou mesmo renovar o look após dois anos sem grandes eventos sociais nesta época do ano. A expectativa dos lojistas é de dobrar as vendas em relação à 2021.

O vice-presidente da Associação Empresarial da Região 44 (AER-44) , Lauro Naves, acredita que serão movimentados R$2 milhões apenas neste período, sendo 70% de compradores de atacado e 30% de vendas no varejo. As peças, segundo ele, costumam vir de fora do estado, mas a produção local está em ascensão. 

“Tem crescido muito em Goiânia e na região metropolitana. São poucos, até porque alguns lojistas buscam estoque no sul de Minas Gerais para revender na 44. Entre produção e venda em média de mil pessoas. De qualquer forma, estamos preparados para o aumento da demanda”, afirma.

O empresário Lucas Silva tem duas marcas de roupas masculina e feminina com sete lojas em Goiânia e cinco no sul do Brasil. Uma delas, a New Concept Wear possui roupas de frio para o público que frequenta um dos shoppings da 44. O anúncio da chegada de uma massa de ar polar fez as vendas subirem desde a semana passada.

As peças custam de R$95,90 a R$199,90. De acordo com o proprietário, as mais procuradas são moletons e jaquetas jeans das mais básicas às mais elaboradas. “Já estamos com as vendas 70% acima do esperado com essa baixa na temperatura se aproximando. No sábado mesmo teve gente comprando para toda a família. Muitas pessoas vêm do interior, onde costuma ser mais frio, para comprar aqui”, destaca.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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