Sindiffisc realiza ato em frente à Câmara para reivindicar pagamento de data-base

Servidores filiados ao Sindicato dos Funcionários da Fiscalização Municipal de Goiânia (Sindiffisc) realizaram na manhã desta terça-feira, 29, uma manifestação em frente à Câmara dos Vereadores. A principal reivindicação, de acordo com o presidente Ricardo Manzi, é a data-base, que reajustaria o salário da categoria em 4,08%.

“A data-base deveria ter sido paga em maio. Até o momento, o projeto não foi enviado à Câmara Municipal. O mais grave é que, em uma reunião ontem com o representante do governo, a posição é de que não há possibilidade de garantir a reposição salarial desse período. Segundo o governo, existe uma queda de receita própria no segundo quadrimestre”, explicou Manzi.

A categoria deve se reunir em assembleia para determinar os rumos do movimento. Por ora, de acordo com o presidente do Sindiffisc, uma greve dos fiscais está descartada. “Levamos em consideração as dificuldades da Prefeitura, mas também as nossas dificuldades. Mas é claro que, em outro momento, se a categoria entender que não exista outra saída senão a grave, assim o sindicato vai deliberar”, ponderou.

Para evitar uma paralisação, os servidores reivindicam que seja instalada uma comissão de vereadores, além de receber um relatório financeiro detalhado da Prefeitura referente ao segundo quadrimestre e também a formação de uma mesa de negociação permanente entre o poder público e as categorias de servidores municipais.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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