Goiás monitora primeiro caso suspeito de hepatite aguda infantil

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) monitora um caso suspeito de hepatite aguda que não tem causa conhecida. Trata-se de uma menina de dois anos de idade, que mora em Aparecida de Goiânia, região metropolitana.

A criança foi atendida em Goiânia. A pasta estadual de saúde informou sobre o caso nesta quinta-feira (19). “Segundo critérios da Nota Técnica do Ministério da Saúde, para classificar um caso como suspeito ou provável, de hepatite aguda grave de causa desconhecida, é preciso, antes, descartar outros tipos de hepatites e doenças de base. O que ainda não se aplica ao caso em investigação, que possui exame pendentes para os tipos conhecidos de hepatite”, explica a nota.

Estes mesmos exames dirão se o caso é suspeito, provável ou descartado para a possibilidade de hepatite aguda infantil de causa desconhecida que vem sendo registrada ao redor do mundo. “Não há nenhum caso confirmado de hepatite aguda de causa misteriosa em Goiás”, reforçou a nota.

Os primeiros casos desta hepatite em crianças pequenas e sem comorbidades foram registrados na Escócia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada sobre dez casos no dia 5 de abril. Agora, são cerca de 350 casos confirmados em pelo menos 20 países. Os casos acendem alerta porque não vêm sendo provocados por razões já conhecidas: como os vírus de hepatite A,B,C,D e E.

Em geral, os primeiros sintomas da doença são dor abdominal, náuseas, vômitos e diarreia. Os sinais podem evoluir para icterícia (a parte branca do olho fica amarelada), urina escurecida e fezes claras.

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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