Gestão de Ronaldo Caiado é aprovada por 61,6%

A gestão do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) à frente do governo de Goiás é aprovada por seis em cada 10 eleitores. Os números são da pesquisa do Instituto Brasmarket, realizada com 800 eleitores entre os dias 9 e 13 de maio, e reforçam os dados do levantamento do Instituto Exata OP há uma semana.

Questionado se aprova ou desaprova a administração do governador Ronaldo Caiado, 61,1% dos entrevistados responderam positivamente, enquanto 29,8% desaprovam a atual gestão estadual e outros 8,3% nem aprovam nem desaprovam. Os que não sabem ou não responderam somam 0,4%.

Quando estratificado somente o eleitorado feminino, a aprovação do governo de Ronaldo Caiado é ainda maior: de 65,6%. Entre os homens, a aprovação é de 57,5%. A margem de erro da pesquisa é de 3,4 pontos porcentuais para mais ou para menos

Em outra modalidade da pesquisa, os entrevistados avaliaram a gestão estadual como ótima, boa, regular, ruim ou péssima. A soma das avaliações positivas (ótima ou boa) é de 44,9%, sendo 10,3% de ‘ótima’ e 34,6% de ‘boa’.

O levantamento revela ainda que 33,5% dos entrevistados julgam a administração estadual como ‘regular’. Já a soma das menções negativas é de 21,4% pontos, 23,5 pontos porcentuais inferior à positiva. Portanto, os que aprovam a gestão do governador Ronaldo Caiado são mais que o dobro dos que reprovam.

Bolsonaro

Já em relação a avaliação que o goiano faz da administração do presidente Jair Bolsonaro (PL), o levantamento do Instituto Brasmarket revela um empate: 47,8% aprova e o mesmo porcentual reprova. Dos entrevistados, 4,3% responderam que não aprova e nem desaprova; 0,3% não sabe ou preferiu não responder.

Quando perguntado sobre como julga a administração que o presidente Bolsonaro faz à frente do Governo Federal, 40% fizeram diagnóstico negativo, classificando a gestão Bolsonaro como como ‘ruim’ ou ‘péssima’, enquanto 38,3% avaliam como ‘ótima’ ou ‘boa’; 21,6% respondeu como ‘regular’ e 0,1% não sabe ou não respondeu.

Entre as mulheres de Goiás, Bolsonaro tem a desaprovação de 53,3% e a aprovação de 42%. Já entre os homens entrevistados no Estado o resultado é inverso, o presidente obtém a aprovação de 53,9% e reprovação de 42%.

Registro

A pesquisa do Instituto Brasmarket está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás sob o número GO 06414/2022, e foi contratada pela Associação Goiana de Nelore (AGN).

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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