Aposta durante jogo de sinuca acaba em homicídio, em Anápolis

Um homem foi preso em flagrante na madrugada deste sábado (21), após matar a tiros Ramon de Souza Neves, de 31 anos, por conta de uma discussão durante uma partida de sinuca em um bar da Avenida Fernando Costa, na Vila Jaiara, em Anápolis. A vítima foi alveja com três tiros que atingiram o braço, costas e pescoço.

A discussão entre o autor e a vítima começou por conta de uma aposta durante uma partida de jogo de sinuca, que acabou sendo interrompida pelo dono do estabelecimento ao pedir que eles fossem embora do local. Logo em seguida, nas proximidades do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da cidade, os dois voltaram a discutir. Neste momento, o autor sacou a arma e efetuou os disparos contra Ramon.

A vítima chegou a ser socorrida com vida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada para o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA). Porém, não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. Já o autor foi preso pela Polícia Militar (PM) momentos depois do crime.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp