Madrugada de domingo foi a menos fria desde a última quinta-feira, 19, em Goiás

Na madrugada deste domingo (22), os termômetros registraram aumento nas temperaturas do estado de Goiás em comparação aos últimos dias. A madrugada da quinta-feira (19) foi a mais fria do ano, até o momento, com mínimas que bateram recorde.

Em Goiânia, a madrugada deste domingo foi de 8ºC na região norte, 8,9ºC na parte leste da cidade e 10,6ºC na região noroeste. Na quinta, a temperatura chegou a 5ºC na região leste da capital. Na sexta-feira (20), os goianienses enfrentaram um frio de 6,3ºC e, sábado (21), os termômetros apontaram 7ºC na região noroeste da capital.

A tendência de aumento das temperaturas é vista em todo o estado de Goiás.

“O auge do frio foi realmente na quinta-feira, quando tivemos a madrugada mais fria do ano e também para o mês de maio. Ainda assim, sábado e hoje tivemos temperaturas baixas pela manhã”, comenta o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), André Amorim.

Entre as cidades com madrugadas mais frias neste domingo, está Jataí com 4,8ºC. Ainda assim, o frio foi mais intenso na quinta-feira: a temperatura estava em 2,7ºC na cidade. No levantamento apresentado pelo Cimehgo, o município com temperaturas mais altas é Posse, que registrou 17 ºC na última madrugada. Na quinta-feira, a cidade chegou a registrar 11,4 ºC.

Confira o levantamento completo do Cimehgo, para a madrugada deste domingo:

Jataí: 4,8ºC
Rio Verde: 10,2ºC
Mineiros: 9,5ºC
Bom Jesus de Goiás: 11,5ºC
São Simão: 11,3ºC
Cristalina: 8,4ºC a 12,7ºC
Catalão: 12,2ºC
Morrinhos: 8,1ºC
Anápolis: 11,9ºC
Luziânia: 12,4ºC
Goiânia: região norte 8,0ºC, região leste 8,9ºC e região noroeste 10,6ºC
Itumbiara: 8,0ºC
Caiapônia: 10,6ºC
Pires do Rio: 8,3ºC
Cidade de Goiás: 11,8ºC
Aragarças: 9,4ºC
Goianésia: 11,7ºC
Porangatu: 13,0ºC
Posse: 17,1ºC

Fonte: André Amorim/Cimehgo. Atualização: 22/05, às 9h.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp