OVG amplia projeto Meninas de Luz para o interior

A Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) vai ampliar o programa Meninas de Luz para o interior do Estado. A primeira unidade fora de Goiânia foi inaugurada na manhã desta quinta-feira (31) em Alto Paraíso. O Meninas de Luz funcionará em parceria com a Prefeitura Municipal, no prédio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no Setor Novo Horizonte. O governador Marconi Perillo, a presidente de honra da OVG, Valéria Perillo, e o diretor geral da Organização, major Anderson Augusto Tavares de Souza, participaram da solenidade de inauguração.

O município ficará responsável pelos técnicos e pelo local onde funcionará o programa. A OVG fará o treinamento da equipe, o monitoramento do trabalho e a doação de kits de enxoval de bebê. A equipe de Alto Paraíso, responsável pela condução das atividades, já recebeu treinamento.

Na semana passada, a primeira-dama do município, Maiusa Leite, que é secretária da Rede de Proteção Social, e sua equipe estiveram no Centro Social Dona Gercina e conheceram um pouco sobre o funcionamento do programa. Segundo ela, no início, cerca de 25 adolescentes e jovens serão atendidas pelo Meninas de Luz.

O programa vai priorizar os 32 municípios com maior índice de mortalidade infantil, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás. No entanto, o diretor geral da OVG, major Anderson Augusto Tavares destaca que “os técnicos da Organização estão prontos para atender e oferecer o treinamento necessário para outros que se interessarem”.


Atendimento multiprofissional

O Programa Meninas de Luz tem como objetivo promover o envolvimento, socialização, melhoria da autoestima e capacitação de gestantes até 21 anos de idade. Por meio de uma ação efetiva de uma equipe multiprofissional, oferece à gestante, informações sobre educação sexual, planejamento familiar, cuidados com o bebê, direitos do cidadão, além de atendimento pré-natal e odontológico. As jovens ainda participam de passeios e de ensaios fotográficos que contribuem para elevar a autoestima. Após o nascimento da criança, a mãe e o bebê continuam recebendo orientação e apoio, por um ano, incluindo recebimento de medicamentos contraceptivos.

*Informações da Assessoria de Comunicação e Marketing da OVG

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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